Leitura Orante
Segunda-feira - Mt 8,5-13 - Cura do empregado do oficial romano ( LO)
Terça-feira - Mt 17,1-13 - A transfiguração ( LO)
Quarta-feira - Sem texto bíblico - Repetição de citações anteriores
Quinta-feira - Jo 11,1-44 - Ressurreição de Lázaro( LO)
Sexta-feira - Mc 11,1-11 - Entrada messiânica em Jerusalém ( LO)
Sábado - Mt 25,31-46 - Nova Lei e juízo final (LO)
Que eu ame com o teu Coração...
Que eu veja sempre com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça somente com teus ouvidos.
Que eu saboreie aquilo que tu gostas.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés sigam os teus passos.
Que eu reze com as tuas orações.
Que meu tratamento seja o teu.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim,
(Bem-aventurado Tiago Alberione)
como o girassol, deve estar sempre voltada”.
(Bem-aventurado Alberione, DF 20)
No Monte Tabor Jesus se transfigurou diante dos discípulos.
O rosto de Jesus resplandece como o sol, suas vestes são brancas como a luz, a nuvem também é luminosa. Os discípulos, diante de tão intensa luminosidade, caem com o rosto no chão, assustados, e necessitam do “toque e da palavra” de Jesus para se levantarem e superarem o susto. Contudo, após esta experiência que mostrou a identidade de Jesus, os discípulos, “levantando seus olhos não viram ninguém a não ser ele, Jesus só” (v.8). Na realidade, é este “Jesus só” que está a caminho de Jerusalém, que eles devem encarar, escutar e seguir.
* A cena luminosa da transfiguração é reforçada pelos personagens que aparecem:
- quando Moisés desceu do monte Sinai “seu rosto resplandecia” (Ex 34,29s); Elias foi arrebatado ao céu num “turbilhão de fogo” (2Rs 2,11; Sir 48,1-11). A partir da luminosidade que vem do Sinai, Mateus mostra que se trata de um evento central no seu evangelho, porque a missão que Jesus assumiu no batismo se concretiza agora ao longo do caminho da cruz, deixando vislumbrar a meta final: a glória do Filho de Deus.
* Revela-se a verdadeira identidade de Jesus
- o rosto luminoso de Jesus revela a sua verdadeira identidade aos discípulos para que, depois da ressurreição, possam entender que o rosto resplandecente do Ressuscitado é o mesmo do Jesus Crucificado. Como o sol é a fonte da luz e “faz ver” as coisas como elas são, a luz da transfiguração de Jesus “faz ver” a sua identidade messiânica: revela a divindade em sua humanidade. Os discípulos ouvem a voz de Deus chamando Jesus de “Filho”, e, durante a paixão, ouvem Jesus chamando a Deus de “Pai” (26,39). Neste monte, a humanidade de Jesus deixa transparecer a sua divindade e, no Getsêmani, a divindade assume plenamente a sua humanidade.
* Determina-se a missão dos discípulos
- devem ser testemunhas da ressurreição de Jesus, enfrentando o mesmo caminho do Filho, passando pela cruz, que leva à gloria dos filhos de Deus. A partir desse momento, o Evangelho não é só Palavra a ser ouvida, mas também caminho a ser percorrido, o seguimento de Jesus.
Se Deus é por nós, Se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 04, COMEP