Cristo em vós
Exercícios Espirituais na vida quotidiana
Método Verdade e Caminho e Vida
“São Paulo afirma de si mesmo:
“Já não sou eu que vivo,
mas é Cristo que vive em mim”.
Isso se realiza em nós, gradualmente,
até atingirmos “a estatura de Cristo” (Ef 4,13).
(Bem-aventurado Alberione, CISP 11-12).
“Que a Palavra de Cristo habite
em vós
com toda sua riqueza”
(Cl 3,16)
“até que Cristo seja formado
em vós”
(Gl 4,19)
Introdução
Cada um(a) de nós é chamado(a) a corresponder,
como discípulo(a)
de Cristo Mestre Pastor Verdade e Caminho e Vida,
à ação santificadora do
Espírito Santo, que é dialogal, ou seja,
de uma parte, é graça que busca;
e, de outra,
resposta, cooperação.
Esta cooperação deve ser totalizante e integradora
por meio de exercícios feitos com fidelidade criativa,
até a conformação a Cristo, isto é, até que se forme
Cristo em nós.
Este Roteiro supõe um caminho dentro de um processo
As pessoas podem viver para Deus, com Deus ou em Deus.
Aquelas que vivem para Deus,
vivem na missão que realizam.
A sua vida está naquilo que fazem.
Aquelas que vivem com Deus, vivem também por Ele, e refletem Deus na sua simplicidade, no seu testemunho,
não no que fazem.
As vivem em Deus, também não vivem no que fazem, porque é Ele que realiza nelas cada coisa.
Para elas não é difícil se comunicar ao mesmo tempo com os outros e com Ele, pois se encontram nEle.
Viver em Deus e comunicá-lo é a proposta do Roteiro
Cristo em nós!
Orientações
1.Objetivo: Cristo em vós é oração com exercícios especiais da mente, vontade e coração para formar a pessoa nestas três dimensões “até que Cristo seja formado em nós” e a pessoa toda viva em Deus.
2. Meios: Padre Alberione indicava os meios para o bom êxito dos exercícios:
a) Profundo recolhimento e muita oração.
b) Reflexões abundantes da Palavra de Deus.
c) Exame de consciência.
d) Propósitos e programa de trabalho spiritual, de ministério, de apostolado. (Cf UPS 23).
3. Exercícios: no método alberioniano são sugeridos três tipos de exercícios:
a) De pensamentos de Deus( mente).
b) De virtude ( vontade).
c) De oração (coração).
Levando a chama sagrada
Um cruzado estava ajoelhado na igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém para se despedir. Entregou ao sacerdote sua lâmpada. Este a acendeu com a luz da lâmpada do Santo Sepulcro, abençoou-a e também o cruzado. Ele montou em seu cavalo e, com alegria, iniciou o caminho para casa.
O cavaleiro havia feito um voto: levar a luz do Santo Sepulcro do Ressuscitado até a igreja de sua cidade natal, em penitência por uma falta muito grave. Nem imaginava quão difícil seria cumprir sua promessa.
Atacaram-no grupos inimigos. Ele pôs a lâmpada sob o braço esquerdo. Com a mão direita, empunhou a espada e enfrentou seus inimigos. Estes viram a chama rutilante sob o braço do cavaleiro e pensaram que fosse uma arma secreta. Dispersaram-se em uma fuga desenfreada.
O cruzado chegou a um rio profundo. Não havia ponte nem ninguém que o pudesse levar ao outro lado. Disse a seu cavalo umas palavras de alento e ofereceu-lhe uns grãos de trigo. Em seguida, arriscou-se a cruzar montado sobre ele. Sustentava a lâmpada acima de sua cabeça.
Ela não podia apagar. O cavalo lutou com valentia contra a correnteza e alcançou a outra margem. A lâmpada continuava acesa. Desse modo, esquivou-se de muitos perigos.
Ao meio-dia, chegou a uma casinha solitária. Aproximou-se na esperança de encontrar ali um poço de água para si e seu cavalo. Ao entrar, descobriu uma senhora pobre e doente. Delirava de febre e tremia de frio sobre o catre desgastado.
O cruzado lhe falou carinhosamente e lhe deu de comer. Ela descreveu seu sofrimento. O fogo da lareira havia se apagado e ela não tinha forças para acendê-lo. Por isso, durante as noites geladas havia adoecido de pneumonia. Nem sequer era capaz de se levantar para preparar um chá. O cruzado lhe contou sobre o fogo sagrado que levava e, com ele, acendeu a lareira. Quando ela melhorou, continuou seu caminho.
Uma noite, ele se pôs a dormir à beira de um bosque profundo. Na escuridão, passou uma ave noturna e tombou sua lâmpada. O fogo do Santo Sepulcro se apagou. Quando o cavaleiro despertou pela manhã, dirigiu seu olhar para a lâmpada. Estava escura. Invadiu-lhe um terrível temor: será que estava tudo perdido?
Então se lembrou da velhinha que havia deixado lá atrás com a chama sagrada em seu lar. Não lhe restava outra alternativa senão voltar.
E se a mulher tivesse deixado a chama se apagar? À tarde, chegou a casinha solitária. A mulher o saudou com alegria e lhe mostrou a lareira acesa: "A lareira continua queimando". O cavaleiro tinha os olhos marejados de lágrimas. Havia ajudado seu próximo. Ali continuava acesa a luz sagrada. Com extremo cuidado, acendeu sua lâmpada com o fogo do Santo Sepulcro na lareira da casinha solitária.
Muitas vezes o cavaleiro viveu cenas alegres. Em uma cidade, vieram-lhe ao encontro os sacerdotes; em outra, os fiéis, pedindo-lhe que acendesse com sua luz sagrada as velas da igreja. Então, deixou atrás de si uma cadeia de luz, um caminho de luz com a chama sagrada de Jerusalém. Quando chegou à sua terra, receberam-no, à entrada do povoado, em solene procissão. Com as mãos elevadas, o cavaleiro transportou o fogo sagrado do Santo Sepulcro de Jesus até o altar.
No inicio deste relato, menciona-se que o cruzado estava ajoelhado na igreja do Santo Sepulcro para receber o fogo sagrado. Isso quer dizer que somente pode receber a chama da paz interior aquele que se faz humilde, que se prostra interiormente diante de Deus, reconhecendo a própria fragilidade.
Leia também 1 Cor 1,26-30.
4. Como fazer: não são exercícios sobre Leitura da Liturgia, mas conforme um roteiro próprio sobre a Bíblia (Antigo e Novo Testamento), durante um tempo especial, ou seja, 30 semanas. São pessoais, sob orientação de um/a guia. Pode-se participar de um grupo que, a cada semana, se encontra com o/a guia para partilha da experiência vivida e para receber orientação para a semana seguinte.
a) Escolher ao lugar mais adequado para a oração.
b) Determinar a hora e mantê-la cada dia.
c) Tomar consciência da presença de Deus. Ele está sempre presente. Uma oração que se pode fazer no início deste momento é esta:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escuta as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Tu foste tanto ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
d) Pedir luzes ao Espírito Santo.
Vinde Santo Espírito, enchei os corações dos vossos fiéis
E acendei neles o fogo do vosso amor.
- Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado
- E renovareis a face da terra.
Oremos:
Ó Deus, que instruistes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas as coisas
segundo o mesmo Espírito
e que gozemos sempre da sua consolação.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
e) Três formas para rezar os textos sugeridos:
- Lectio Divina,
- Contemplação e
- Discernimento .
Em todas estas modalidades è muito importante fazer o
- Exame de consciência (do dia e do período).
Exame de consciência (do dia e do período)
“Então o Coração de Jesus curará o nosso das suas doenças (indiferença, desconfiança, má inclinação, paixões doentias, sentimentos vãos, aspirações humanas...), e o fará bater em uníssono com o seu pela glória de Deus e a paz das pessoas. Nos fará compreender o abismo do nosso nada e a grande elevação em Jesus Cristo” (Alberione).
Como fazê-lo?Padre Alberione indica os seguintes passos:
Oração inicial: Pedir graças para fazer bem o exame. Pedir ajuda de Deus para recordar as vezes que faltou e força para se corrigir.
Agradecimento: Agradecer a Deus por todas as graças recebidas desde o último exame. Rezar com São Paulo: 1Tm 1,12-17.
Exame: pedir conta de si mesmo desde a hora em que se levantou até presente, hora por hora ou tempo por tempo, sobre os o exame pensamentos, palavras e ações.
Arrependimento: Pedir perdão a Deus .
Propor viver conforme à vontade de Deus. Rezar o Pai Nosso.
Exame ao final do dia - Hino ao amor
No fim de cada dia, canto o Hino ao Amor, a Deus que comigo esteve a cada passo.
1º Expresso ação de graças por tudo o que aconteceu de bem na minha vida, na vida dos demais, no mundo.
Refrão: Por tudo dai graças, por tudo dai graças, por tudo dai graças, dai graças! (1 Ts 5,18)
2º Invoco o Espírito Santo, pedindo luz para discernir o que foi bom, o que omiti, o que podia ter sido melhor.
Refrão: A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração. (Rm 10,8)
3º Avalio, com olhar de fé, como vivi durante o dia o Hino ao amor, como permiti que Deus atuasse em minha vida, nas situações, encontros, acontecimentos, palavras, atitudes.
Recordo meu empenho pessoal, o Evangelho do dia e leio 1Cor 13,1-8.13.
E à luz desta Palavra faço meu Exame de consciência.
1Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente
2Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.
3 Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
4 O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
5 Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
6 Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.
13Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor. (pausa)
4º Peço perdão a Jesus Mestre, por não ter sido bom discípulo, pelo bem que deixei de fazer. Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tende piedade de nós.
Refrão: Até que Cristo se forme em vós, em mim, em ti, em nós (Gl 4,19)
5º Preparo-me para o dia seguinte, lendo o texto do Evangelho e fazendo a primeira parte da Leitura Orante
6º Confio ao Senhor o amanhã, renovo minha consagração e peço a bênção a Maria, Rainha dos Apóstolos, rezando como ensinou o Bem-aventurado Alberione:
Maria, minha querida Mãe,
alcançai-me de Deus a graça de ser fiel a seu plano de amor.
Sede a minha força contra o mal.
Conservai-me junto de vós e de Jesus.
Não me deixeis cair, não permitais que eu me afaste de vós, minha Mãe.
Como é bom pela manhã dirigir a vós o primeiro olhar!
Durante o dia caminhar na vossa presença e,
à noite adormecer sob a vossa proteção!
Maria eu vos consagro toda a minha vida!
Jesus Mestre, eu vos pertenço plenamente e tudo que tenho vo-lo ofereço,
pelas mãos de Maria, vossa Mãe Santíssima. Em nome do Pai....
Que significa conhecer e experimentar o meu “nada”?
Não devemos repudiar nada daquilo que é nosso, nada daquilo que temos, nada daquilo que somos. Devemos ver e conhecer que é tudo coisa nossa e que é bom, bom na nossa deficiência, porque cada limite nosso atrai para nós a misericórdia de Deus.
Em Appunti de Teologia Pastorale, Padre Alberione faz uma síntese do que é a piedade e descreve um caminho que é próprio da Lectio Divina:
«Quando se diz “piedade” se entende uma vida. (…)
O espírito iluminado pelo esplendor da fé é o primeiro a entrar em ação: fixa o seu olhar em Deus e passa todo o dia diante do Ser infinito. (Leitura)
O coração logo é tomado pelo fascínio da beleza e da verdade (Meditação) e se deixa conduzir ao amor e à união com Deus (Oração).
A vontade, em seguida, sob o influxo da graça, toma resoluções mais fortes, age mais decididamente. Então, aparecem os efeitos externos: o caráter se educa, as palavras se revestem da caridade sobrenatural, as mãos são prontas ao serviço; e eis os frutos: as obras. (Missão)
Note-se bem, porém que, assim como toda vida tem necessidade de nutrição, assim a piedade deve ser alimentada. (Contemplação).
As práticas de piedade são alimento, e as virtudes, os frutos”. (ATP 7)
1. Leitura (Verdade)
Que diz o texto?
- Fixo o meu olhar em Deus, através da sua Palavra.
- Olho para Jesus e ele me diz: “Aprendei de mim”(Mt 11,29).
- Faço a leitura lenta e atenta do texto.
- Em um momento de silêncio interior, recordo o que li.
- Procuro compreender bem o sentido de cada frase, e outros textos paralelos.
- Depois, rezo ao Mestre Divino
2. Meditação (Caminho)
O que diz o texto para mim, para nós, para o mundo de hoje?
- Sob o fascínio da beleza e da verdade me deixo conduzir ao amor e à união com Deus.
Deixo-me olhar por Jesus e Ele me diz: “Vos chamei amigos, porque tudo que ouvi do Pai, eu vos dei a conhecer”. (Jo 15,15). E’ Ele que me diz: “Eu te escolhi. Eu te chamei.” Ele, o Senhor, me escolheu, me ama, me procura.
- Atualizo e “rumino” a Palavra, ligando-a à vida.
- Descubro aquilo que è semelhante e diferente entre aquela realidade da Palavra e a realidade de hoje.
- Faço o exame de consciência.
- E rezo: “Senhor, escuta a minha voz, mostra-me os prodígios do teu amor” (Sl 17,7).
3. Oração (Vida)
O que o texto me faz dizer a Deus?
- Deixo-me conduzir ao amor e à união com Deus.
- Meu coração bate em sintonia com o coração de Jesus que me diz: “Permanecei em mim e eu em vós”(Jo 15,4). “Toca-me” (Lc 24,39).
- Em sintonia com Jesus, releio o texto proposto, respondo a Deus com oração espontânea. Pode ser uma oração penitencial, de louvor, de ação de graças, um pedido de graças ou de um Padre, conforme o texto sugere.
- E rezo:
“Sim, ó Pai, porque assim é do teu agrado.” (Mt 11,26).
4. Contemplação/Missão(Vida)
Qual é o novo olhar que a oração me revelou?
Surgem os efeitos externos: o meu caráter suaviza, as minhas palavras se revestem de caridade, as minhas mãos são prontas a servir; e eis os frutos: as obras.
- Olho as pessoas, as situações e o mundo com o olhar e o coração de Jesus: “Eu sou a luz do mundo”( Jo 8,12) e “Vós sois a luz do mundo; não pode ficar oculta uma cidade colocada sobre um monte.” (Mt 5,14).
Missão ( Vida): “Dar Jesus”.
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”(Jo 10,10).
Sob o influxo da graça, tomo resoluções mais firmes e anoto o compromisso assumido:
- Verdade - texto da Palavra meditada para memorizar;
- Caminho - a partir da Palavra: apelos, sentimentos;
- Vida - pensamentos, sentimentos e atitudes a cultivar.
- Rezo com Maria: “Grandes coisas fez em mim o Onipotente e Santo è o seu nome”(Lc 1,49).
- Concluo com esta certeza: “O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5) .
2. Contemplação (C)
“A contemplação não deve ser um “estado” particular que afasta das ocupações comuns que nos circundam, porque Deus penetra cada coisa”
Contemplação, no sentido paulino, é “conformar-se”,“configurar-se”,
“transformar-se”, “revestir-se”, “renovar-se à imagem de Cristo”. É “viver em Cristo” (cf. Rm 8,29).
“A ação santificadora da pessoa consiste na nossa transformação em Deus. “Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus” (Santo Irineu). Isto acontece alimentando-nos cada dia de Jesus Cristo Mestre e Pastor Verdade e Caminho e Vida. Este é o alimento que Deus deu ao homem. É necessário comer e assimilar. Deus preparou a mesa e disse: “Façam as pessoas entrarem” (Lc 14,23).
A. Faço a oração preparatória .
Mestre:
a tua vida me traça o caminho;
a tua doutrina
confirma e ilumina os meus passos;
a tua graça me sustenta e me acompanha no caminho do céu.
Tu és perfeito Mestre:
dás exemplo, me ensinas e me animas no teu seguimento.
B. MétodoVerdade
- Leio o texto bíblico indicado, desejando que a luz de Deus brilhe no meu coração, “para fazer resplandecer o conhecimento da glória divina da face de Cristo”. (2Cor 4,6).
- Recordo o texto, a história, com a imaginação entro na cena do Evangelho, como, por exemplo, ao lado de um personagem.
Caminho
É preciso olhar e ver. Há muitas maneiras de olhar uma cena. Olhar é “fitar” ou “estar em frente de alguma coisa”. Ver é “conhecer ou perceber” a pessoa, a situação ou o objeto em suas relações com o mundo em que vive. Para ver de maneira ativa e produtiva, é preciso deixar que os olhos passeiem e perguntem. O que podemos perguntar? O que acontece? Como? Onde? Quem? Por quê? Ver supõe conhecer a realidade do outro como ela é, segundo o ponto de vista de quem vive o fato. Ver não é enxergar apenas o aparente, mas o que não foi dito, nem expresso, mas sentido e vivido.
- Procuro ver, contemplando cada pessoa da cena; olho longamente, sobretudo a pessoa de Jesus.
- Procuro ouvir, atentamente as palavras ditas e procuro compreender o significado. E me pergunto: se estas palavras fossem ditas a mim? Que penso? Que sinto?
- Procuro perceber aquilo que fazem as pessoas da cena. Elas têm nome, história, sofrimento, dúvidas, alegrias. Como respondem a tudo isto? Procuro perceber as atitudes de Jesus, os seus gestos, palavras e os seus sentimentos. Faço o exame de consciência.
Vida
- Participo da cena, deixando-me envolver. Além de ver e sentir, procuro tocar, saborear as coisas que aparecem.
- Faço uma oração espontânea ou formulada que exprima o meu propósito, desejo, agradecimento, súplica...
- Faço a revisão da oração. E anoto.
C. Oração final
Encerro com uma oração espontânea e levo esta certeza paulina: “Fui morto na cruz com Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. E esta vida que agora vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gl 2,19-20).
3. Discernimento (D)
Para Padre Alberione o discernimento é o método para “distinguir aquilo que é de Deus daquilo que é nosso”. (AD 158). E descobrir a vontade de Deus.
Todas as criaturas existem para “a pessoa, no serviço a Deus sobre a terra e para alcançar a felicidade eterna, em louvor a Deus. O uso delas torna a vida boa e a eternidade feliz. O abuso é a ruína eterna. O uso do tempo, das casas, das roupas, do alimento, etc; o uso da família, da inteligência, do coração, das paixões, das relações sociais, etc.; o uso dos sacramentos, da leitura e da Sagrada Escritura, do mestre e do confessor, etc.
O abuso do dinheiro, do prazer dos sentidos, da tendência às honras; o abuso da mente, das paixões, da liberdade, da família, das posições sociais, etc; o abuso da Presença Real, das ocasiões de méritos, de instrução religiosa, da graça, etc.
Como se faz?Em síntese, o discernimento diante de uma situação de vida se faz seguindo este roteiro:
1° Oração para descobrir a vontade de Deus, durante todo o processo.
Ao Mestre Divino
Mestre:
a tua vida me traça o caminho;
a tua doutrina confirma e ilumina os meus passos;
a tua graça me sustenta e me acompanha no caminho do céu.
Tu és perfeito Mestre: dás exemplo,
me ensinas e me animas no teu seguimento.
2°. Verificação da vontade pessoal.
Orientação especial para esta verificação oferecem os ”Exercícios espirituais” de Santo Inácio, “Principio e fundamento” – «O homem è criado para louvar, adorar e servir a Deus nosso Senhor e, mediante isto, salvar-se; e as outras coisas sobre a face da terra são criadas para o homem e para ajudá-lo a atingir o fim para o qual é criado. Em conseqüência, o homem deve usar de todas as coisas o quanto o ajudam a atingir o seu fim; e tanto deve abster-se delas, quanto lhe são obstáculo a este fim. Por isto é necessário sermos indiferentes a todas as coisas criadas, motivo pelo qual nos é concedida a liberdade (...) de modo que não preferimos saúde a doença, riqueza a pobreza, honras a desonra, vida longa a vida breve, e assim em tudo o mais; desejando e escolhendo unicamente aquilo que melhor nos conduz ao fim pelo qual somos criados” (Exercícios Espirituais de Santo Inácio, n. 23)
4° Busca da vontade de Deus.
Padre Alberione diz: “Vontade de Deus é o grande sol ao qual a pessoa, como o girassol, deve estar sempre voltada”( DF 20).
5°. Escolha ou decisão.
6° Verificação.
Na sua vida, sempre, e, sobretudo em momentos de especiais dificuldades, Padre Alberione fez discernimento. Em Donec formetur, revela que faz DISCERNIMENTO continuamente.
O veleiro havia partido cheio de euforia e esperança do porto de Buenos Aires em direção ao Pacífico. Porém, ao chegar a determinado ponto, não tinha outra alternativa senão margear a terra até alcançar a passagem que, através do Cabo Horn, permitiria virar à direita rumo ao oceano. Por isso, apontou-se, com segurança, a proa para o sul, embora a meta fosse o oeste.
Entretanto, não houve mudança de direção, ou porque estivesse navegando com as velas demasiadamente estendidas, ou por ser noite quando se deslocou diante da passagem. Na melhor das hipóteses, acontecera durante uma tormenta. Não sei. O certo é que continuou rumo ao sul, rumo ao frio, rumo ao pólo.
O erro foi se transformando em dúvida à medida que atingia a consciência dos marinheiros. Uma vez plenamente instalada, a dúvida transformou-se em angústia.
O pobre veleiro encontrava-se rodeado por blocos de gelo, pelo frio, pelas tormentas e por um sol distante que cada vez se afastava do horizonte. Foi então que se teve consciência de ter errado o rumo; de estar navegando em direção ao nada, ao vazio do frio e da morte.
O veleiro perdido
Entretanto, não houve mudança de direção, ou porque estivesse navegando com as velas demasiadamente estendidas, ou por ser noite quando se deslocou diante da passagem. Na melhor das hipóteses, acontecera durante uma tormenta. Não sei. O certo é que continuou rumo ao sul, rumo ao frio, rumo ao pólo.
O erro foi se transformando em dúvida à medida que atingia a consciência dos marinheiros. Uma vez plenamente instalada, a dúvida transformou-se em angústia.
O pobre veleiro encontrava-se rodeado por blocos de gelo, pelo frio, pelas tormentas e por um sol distante que cada vez se afastava do horizonte. Foi então que se teve consciência de ter errado o rumo; de estar navegando em direção ao nada, ao vazio do frio e da morte.
Investigou-se a bússola: ela, porém, havia enlouquecido, porque no pólo as bússolas enlouquecem e começam uma dança que contagia os marinheiros.
Já não fazia sentido continuar. Para que, se o esforço para seguir em frente só os levava em direção ao frio da morte? Tudo ficava ainda mais complicado em meio aos blocos de gelo, a escuridão e as tormentas.
Quis-se indagar as estrelas. Estas giravam em círculos ao redor de um pólo cósmico invisível, semelhante aos albatrozes que revoluteavam junto ao mastro do veleiro. No pólo, as estrelas não nascem nem morrem, simplesmente se deslocam equidistantes rumo ao horizonte. Ali, próximo ao pólo, voltar a proa a uma estrela era simplesmente girar sobre si mesmo.
Assim, não haveria nada, nem no barco nem no céu, que fosse capaz de lhes devolver o rumo? O fato de desconhecer onde se estava tirava todo o sentido do que se tinha. Os grandes pontos de referência eram ambiguos. No pólo, tudo é ambiguo, até o próprio movimento.
Foi então que foi recebida a mensagem. Três curtos... um longo ... silêncio. Três curtos ... um longo... silêncio. Três ...
O brilho intermitente despertou a curiosidade daqueles homens ávidos por sinais. Não. Não podia ser uma estrela, porque esse brilho estava ali, sobre a mesma linha horizontal deles. Participava do movimento das mesmas ondas, rodeado pelos mesmos blocos de gelo e pelo mesmo desamparo do frio e das tormentas. Tinha de ser um sinal de presença humana. Era um farol. O farol continuava fiel ao ritmo de sutis intermitências: três curtos ... um longo ... silêncio. Três curtos ...
Os marinheiros, aturdidos pelo ruído e pela tormenta que silvava no cordame de seus mastros, prefeririam que, no lugar desse silêncio, o farol lhes enviasse uma palavra com a qual se identificassem e os situasse. O farol, em sua solidão, tinha apenas um meio para se comunicar e manifestar sua identidade: a fidelidade ao ritmo de suas intermitências. E continuou lançando sobre a tormenta, as ondas e as geleiras sua mensagem de luz envolta em silêncio.
Desembarcar no farol? Era impossível. Nessas latitudes, os faróis estão colocados sobre recifes. A palavra esperada estava oculta no silêncio do próprio veleiro, porque entre seus bens havia um livro de faróis. Foi ali que os marinheiros identificaram a mensagem desse farol; e graças à fidelidade precisa e silenciosa a suas intermitências, reconheceram um ponto de referência para sua própria posição. Então, cada fato, antes incoerente, contribuiu com sua frágil mensagem provisória: a posição do sol no horizonte, a hora do relógio, a dança da bússola e até as próprias estrelas.
Percebeu-se que a proa estava voltada para o pólo; deu-se meia-volta e, assim, os marinheiros souberam que o veleiro havia se salvado. Ou, melhor, para este veleiro começava a oportunidade de salvar-se. Essa profunda conversão aparentemente não havia modificado nada de concreto na navegação. Continuavam rodeados por geleiras, ondas e ventos. Sua mudança não havia alterado a geografia; simplesmente os havia colocado com a proa voltada para uma nova direção. Antes, avançavam para a morte, para o frio do pólo e do nada.
Agora navegavam para a luz, para a vida, para o encontro com os demais. Estavam regressando a seu povo, afastando-se do reino das sombras. Além disso, os dois rumos participavam ainda do mesmo meio externo; e talvez o esforço para manter a marcha fosse ainda maior que o anterior, porque era preciso fazer frente a tudo aquilo que os havia conduzido até ali. A diferença, porém, estava em que agora os esforços tinham sentido por conduzir à vida. Entre os navegantes, o que desanima não e ter de fazer esforços, mas que esses esforços sejam gestos vazios de sentido.
(História de um farol, Mamerto Menapace)
Já não fazia sentido continuar. Para que, se o esforço para seguir em frente só os levava em direção ao frio da morte? Tudo ficava ainda mais complicado em meio aos blocos de gelo, a escuridão e as tormentas.
Quis-se indagar as estrelas. Estas giravam em círculos ao redor de um pólo cósmico invisível, semelhante aos albatrozes que revoluteavam junto ao mastro do veleiro. No pólo, as estrelas não nascem nem morrem, simplesmente se deslocam equidistantes rumo ao horizonte. Ali, próximo ao pólo, voltar a proa a uma estrela era simplesmente girar sobre si mesmo.
Assim, não haveria nada, nem no barco nem no céu, que fosse capaz de lhes devolver o rumo? O fato de desconhecer onde se estava tirava todo o sentido do que se tinha. Os grandes pontos de referência eram ambiguos. No pólo, tudo é ambiguo, até o próprio movimento.
Foi então que foi recebida a mensagem. Três curtos... um longo ... silêncio. Três curtos ... um longo... silêncio. Três ...
O brilho intermitente despertou a curiosidade daqueles homens ávidos por sinais. Não. Não podia ser uma estrela, porque esse brilho estava ali, sobre a mesma linha horizontal deles. Participava do movimento das mesmas ondas, rodeado pelos mesmos blocos de gelo e pelo mesmo desamparo do frio e das tormentas. Tinha de ser um sinal de presença humana. Era um farol. O farol continuava fiel ao ritmo de sutis intermitências: três curtos ... um longo ... silêncio. Três curtos ...
Os marinheiros, aturdidos pelo ruído e pela tormenta que silvava no cordame de seus mastros, prefeririam que, no lugar desse silêncio, o farol lhes enviasse uma palavra com a qual se identificassem e os situasse. O farol, em sua solidão, tinha apenas um meio para se comunicar e manifestar sua identidade: a fidelidade ao ritmo de suas intermitências. E continuou lançando sobre a tormenta, as ondas e as geleiras sua mensagem de luz envolta em silêncio.
Desembarcar no farol? Era impossível. Nessas latitudes, os faróis estão colocados sobre recifes. A palavra esperada estava oculta no silêncio do próprio veleiro, porque entre seus bens havia um livro de faróis. Foi ali que os marinheiros identificaram a mensagem desse farol; e graças à fidelidade precisa e silenciosa a suas intermitências, reconheceram um ponto de referência para sua própria posição. Então, cada fato, antes incoerente, contribuiu com sua frágil mensagem provisória: a posição do sol no horizonte, a hora do relógio, a dança da bússola e até as próprias estrelas.
Percebeu-se que a proa estava voltada para o pólo; deu-se meia-volta e, assim, os marinheiros souberam que o veleiro havia se salvado. Ou, melhor, para este veleiro começava a oportunidade de salvar-se. Essa profunda conversão aparentemente não havia modificado nada de concreto na navegação. Continuavam rodeados por geleiras, ondas e ventos. Sua mudança não havia alterado a geografia; simplesmente os havia colocado com a proa voltada para uma nova direção. Antes, avançavam para a morte, para o frio do pólo e do nada.
Agora navegavam para a luz, para a vida, para o encontro com os demais. Estavam regressando a seu povo, afastando-se do reino das sombras. Além disso, os dois rumos participavam ainda do mesmo meio externo; e talvez o esforço para manter a marcha fosse ainda maior que o anterior, porque era preciso fazer frente a tudo aquilo que os havia conduzido até ali. A diferença, porém, estava em que agora os esforços tinham sentido por conduzir à vida. Entre os navegantes, o que desanima não e ter de fazer esforços, mas que esses esforços sejam gestos vazios de sentido.

Pouco a pouco, foi ficando para trás toda a geografia polar. As estrelas foram inclinando suas órbitas buscando o horizonte, e a bússola foi se estabilizando. Assim, retornaram ao mundo das exigências normais da navegação à vela. Continuaram navegando com fidelidade a esta rota: a proa voltada para onde morre o sol.
Lá ficou o farol, exigido pela fidelidade ao ritmo de suas intermitências, a sua geografia polar e a seu silêncio. O mistério pessoal do farol requer fidelidade a seu recife e um profundo respeito pela rota pessoal de eada navegante. O que não impede que, às vezes, sofra de nostalgia ao recordar os veleiros.(História de um farol, Mamerto Menapace)
Exemplo de Discernimento:
1.Vontade humana pessoal: Confiança em nós
2.Palavra de Deus: “Não eu, mas a graça de Deus em mim” (1Cor 15,10)
3.Vontade de Deus: Confiança em Deus
4.Escolha e decisão: Exame de consciência feito três vezes ao dia com método… Comunhão, Meditação
5.Verificação: Assim se terá o caminho: Jesus Cristo, se viverá a verdade: Jesus Cristo,
se terá a vida: Jesus Cristo.(Cf DF 12)Outro exemplo
1.Vontade humana pessoal: Eu sou um ser limitado. Nada sei , quanto à alma e ao corpo, de ti sei nada…
(Cf DF 18)
2. Palavra de Deus: «Eu sou aquele que é” ( Es 3,14)
«Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28).
3.Vontade de Deus: Deus é Pai Perfeitissimo, misericordioso. (Cf DF 17)
4.Escolha e decisão: Recuperar o meu ser imagem e semelhança divinas.(Cf DF 18)
5.Verificação: Os dons: integridade, graça, ciência, imortalidade. (Cf DF 18)
4. Busca da felicidade ou Indiferença (I)
Alberione fala de Busca da felicidade ou Indiferença (I).Como parte dos exercícios, sob a inspiração de São Paulo e de Santo Inácio de Loyola , propõe a indiferença, ou seja, formar a vontade, a inteligência e o coração indiferente às coisas criadas . As coisas são importantes e devem ser valorizadas enquanto ajudam a “viver e dar Jesus”.Segundo Alberione, a prática da indiferença supõe: ser superior, abster-se e assumir.
1. Ser superior significa ser indiferente a honras, saúde, capacidade, vida, ofício, etc. como São Paulo: « Aprendi a viver na necessidade e aprendi a viver na abundância; estou acostumado a toda e qualquer situação: viver saciado e passar fome, ter abundância e passar necessidade.» (Flp 4,12) .
2. Abster-se – abster-se do que impede, isto é, renúncia ao que é perigoso. Estar atento/a à mente, à vontade, à memória e aos sentidos externos.
3. Assumir - assumir o que nos ajuda a viver na graça Deus:
a) virtudes e dons do Espírito Santo;
b) os meios de santificação: sacramentos, Missa, exame de consciência, visita, meditação, oração.
c) fidelidade ao dever de estado, à vida comum.
A pedagogia de Jesus leva ao desprendimento das coisas. Depois ao desprendimento das honras. Por último, a uma grande abertura aos outros com grande desejo de estar a serviço. (Usar o esquema da página 10).
O precioso anel
Era uma vez um rei que disse aos sábios da corte:
"Estou fabricando para mim mesmo um precioso anel. Consegui um dos melhores diamantes possíveis. Quero guardar oculta, no interior do anel, uma mensagem que possa me ajudar nos momentos de total desespero e que seja útil aos meus herdeiros e aos herdeiros dos meus herdeiros, para sempre. Deve ser uma mensagem pequena, de modo que caiba debaixo do diamante do anel".
Todos os que ouviram eram sábios, grandes eruditos, e poderiam ter escrito grandes tratados, porém deviam oferecer-lhe uma mensagem com não mais de duas ou três palavras, que o pudessem socorrer em momentos de desespero. Pensaram, buscaram em seus livros, mas não conseguiram encontrar nada.
O rei tinha um servo ancião, que também fora servo de seu pai. A mãe do rei havia morrido cedo, e este servo cuidara dele; portanto, era tratado como se fosse da família.
O rei sentia imenso respeito pelo ancião, de modo que também o consultou. E este lhe explicou:
"Não sou sábio, nem erudito, nem acadêmico, mas conheço a mensagem. Durante minha longa vida no palácio, encontrei-me com todo tipo de gente e, em certa ocasião, conheci um místico. Era convidado de seu pai, e estive a seu serviço. Quando estava de partida, como gesto de agradecimento, ele me entregou esta mensagem".
O ancião a escreveu em um minúsculo pedaço de papel, dobrou-o e o entregou ao rei.
"Não leia", disse. "Mantenha-o escondido no anel. Abra-o somente quando tudo mais tiver fracassado, quando não encontrar saída para a situação em que se encontrar".
Este momento não demorou a chegar. O país foi invadido, e o rei perdeu o reino. Perseguido pelos inimigos, teve de fugir em seu cavalo para salvar a própria vida. Estava sozinho e os perseguidores eram muitos. Chegou a um lugar onde o caminho acabava: na frente havia um precipício e um vale profundo; cair nele seria o fim. Não podia voltar, porque o inimigo lhe fechava o caminho. Ja ouvia o tropel dos cavalos. Não podia seguir em frente e não havia nenhum outro caminho.
De repente, lembrou-se do anel. Abriu-o, tirou o papel e leu uma pequena mensagem tremendamente valiosa:
"Isto também passará".
Enquanto lia "isto também passará", sentiu que caía sobre ele um grande silêncio. Os inimigos que o perseguiam deviam ter-se perdido no bosque ou errado o caminho, mas o certo foi que, pouco a pouco, deixou de escutar o tropel dos cavalos. O rei sentiu-se profundamente agradecido ao servo e ao místico desconhecido.
Aquelas palavras acabaram por se tornar milagrosas. Dobrou o papel, recolocou-o no anel, reuniu seus exércitos e reconquistou o reino. No dia em que entrava novamente vitorioso na capital, houve uma grande celebração com música e dança... e ele se sentia muito orgulhoso de si mesmo.
O ancião estava a seu lado no carro e lhe recomendou: "Este momento também é adequado. Volte a ler a mensagem".
"Que quer dizer?", perguntou o rei. "Agora sou vitorioso, o povo celebra minha volta, não estou desesperado, não me encontro em uma situação sem saída. "
"Ouça", respondeu o ancião, "esta mensagem não é somente para situações de desespero; é também para situações de prazer. Não é somente para quando você estiver derrotado; é também para quando se sentir vitorioso. Não é somente para quando você for o último; é também para quando for o primeiro".
O rei abriu o anel e leu a mensagem: "Isto também passará", e novamente sentiu a mesma paz, o mesmo silêncio, em meio à multidão que celebrava e dançava, porque o orgulho e o ego haviam desaparecido. O rei compreendeu a mensagem. Havia-se iluminado.
Então, o ancião acrescentou:
"Lembre-se de que tudo passa. Nada, nem nenhuma emoção, é permanente. Como o dia e a noite, há momentos de alegria e momentos de tristeza. Aceite-os como parte da dualidade da natureza, porque são a própria natureza das coisas”.
(Autor desconhecido)
Roteiro
CRISTO EM VÓS
Em 1932, era editado o livro de Meditações de Padre Alberione intitulado Donec Formetur Christus in vobis (Até que Cristo se forme em vós). Neste livro, as três etapas dos Exercícios Inacianos são apresentadas na dinâmica das quatro semanas dos Exercícios:
Via Purificativa - 1ª Semana;
Via Iluminativa – 2ª e 3ª e
Via Unitiva - 4ª Semana.
Apresentamos os Exercícios Espirituais com a “cor paulina”, ou seja, o Método alberioniano Verdade e Caminho e Vida (VCV), acrescentando a 5ª etapa, com uma proposta de oração com São Paulo. (DF 96-98).
PRIMEIRA ETAPA
Via Purificativa
GLÓRIA AO PAI – Fazer morrer o homem velho
1ª - 4ª Semana
- Deus em Si. – Conhecimento admirado
- Louvor perene, total
- Amor perfeito
- Deus meu Criador.
- Deus Pai Providente.
- Deus me guia com a sua Lei.
- Vontade de Deus: “máximo ato de amor”
- Deus meu altíssimo fim.
- Conversão total – retorno ao Pai.
- Determinação especial a cumprir bem a vontade de Deus.
Concluir sempre com esta oração :
Mestre,
Tu que iluminas todo homem e és a própria verdade:
Eu não quero raciocinar senão como Tu ensinas,
nem julgar senão conforme os teus julgamentos,
verdade substancial, dada a mim pelo Pai:
“Vive na minha
mente, ó Jesus Verdade”.
1ª SEMANA: Preâmbulo
Segunda-feira Gn 1 A Criação (LO)
Terça-feira Ex 3,1-12 Vocação de Moisés (LO)
Quarta-feira Eclo 42,15-25 Convite a louvar a Deus (LO)
Quinta-feira 1Cr 29,10-13 A Sabedoria criadora (LO)
Sexta-feira Gn 18,1-15 Deus Pai Providente ( LO)
Sábado Sl 95 (94) Adoração ao Criador (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Deus não está longe de cada um de nós.
Nele vivemos, nos movemos e existimos.
(At 17,27b,28)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 06, COMEP
2ª SEMANA: Deus em si:
- Conhecimento admirado;
- Louvor perene, total
- Amor perfeito;
- Deus meu Criador
- Aliança com Deus
Terça-feira Sl 139 (138) Consciência da presença de Deus (LO)
Quarta-feira Is 42, 10-12 Louvor ao Senhor (LO)
Quinta-feira Ex 19 Aliança com o povo (LO)
Sexta-feira Dt 7, 6-9 O Senhor escolheu o seu povo. Por que? (LO)
Sábado Dn 3,52-90 Louvor a Deus – três jovens (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Deus não está longe de cada um de nós.
Nele vivemos, nos movemos e existimos. (At 17,27b,28)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 06, COMEP
3ª SEMANA: Deus Pai Providente.
- Deus me guia com a sua Lei
- Vontade de Deus: “máximo ato de amor”.
- Deus meu altíssimo fim.
Terça-feira Ex 34, 1-10 Deus da Aliança (LO)
Quarta-feira Sb 9,1-18 Oração para obter Sabedoria (LO)
Quinta-feira Ex 3,1-15 Revelação do nome de Deus (LO)
Sexta-feira Ne 9,5-23 Deus nos guia (LO)
Sábado Dt 4,1-7 Deus é próximo a nós (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração (Rm 10,8)
- CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 09, COMEP
4ª SEMANA: Conversão total - retorno ao Pai
- Determinação especial a cumprir bem a vontade de Deus.
- Reordenar a vida.
Terça-feira Jer 7,3-11 O pecado como ruptura com Deus (LO)
Quarta-feira Bar 1,15-22 O pecado como ser surdo a Deus (LO)
Quinta-feira Ez 36,25-28 Dá-me um coração novo (LO)
Sexta-feira Sl 51 (50) Pequei, Senhor, misericórdia (LO)
Sábado Is 64, 5-8 Somos argila (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Aquele que vos chamou, aquele que vos chamou,
É fiel, é fiel, fiel é aquele que vos chamou. (1Ts 5,24)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 01, COMEP.
SEGUNDA ETAPA
Via iluminativaGLÓRIA AO FILHO - Permitir Jesus Cristo viver em nós
5ª a 16ª semana
O Caminho da Encarnação (O Espírito faz crescer Jesus em mim).
Todo Jesus em toda a pessoa
Jesus - Verdade – Santificação da mente.
Jesus - Caminho – Santificação da Vontade
Jesus – Vida – Santificação do
Coração.
Pessoa nova em Cristo
Encarnação: 1. Este período deve levar-nos à “conformação” a Jesus Cristo: Verdade e Caminho e Vida; de modo que possa emergir o “homem novo”. Ao fim dos Exercícios de cada dia, fazer esta oração:
Jesus Mestre ,
A tua vida é preceito, caminho,
segurança única, verdadeira, infalível.
O Presépio, Nazaré, o Calvário,
tudo é um caminho de amor ao Pai, de pureza
infinita, de amor às pessoas, ao Sacrifício...
Faze com que eu a conheça, faze com que eu coloque, a cada momento, o meu pé sobre as tuas pegadas.(...)
O caminho largo não é teu: Jesus, eu ignoro
todo caminho não indicado por Ti.
Aquilo que Tu queres, eu quero;
estabelece a tua vontade no lugar da minha vontade.
5ª SEMANA: O caminho da Encarnação
O Espírito faz Jesus crescer em mim.
Segunda-feira Flp 2,5-11 Contemplação da Encarnação (C )
Terça-feira Jo 1,1-18 Contemplação da Encarnação (C )
Quarta-feira Lc 1,26-38 Anúncio (C )
Quinta-feira Sem texto bíblico Repetição (C)
Sexta-feira Lc 1,39-56 Visitação (C )
Sábado Lc 1,47-55 Cântico de Maria (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor
Para a glória de Deus Pai (Flp 2,11)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 16, COMEP
6ª SEMANA: Vida de Jesus
Contemplação da apresentação na a adoração dos magos, da fuga para o Egito e do retorno do Egito.
Segunda-feira Lc 2,1-7 Nascimento de Jesus (C )
Terça-feira Lc 2,1-7 Repetição (C )
Quarta-feira Lc 2,8-20 Visita dos pastores ( C)
Quinta-feira Lc 2,8-20 Repetição
Sexta-feira Lc 2,21-24 Circuncisão de Jesus (C )
Sábado Sem texto bíblico Jesus menino (C )
Para rezar ou cantar cada dia
Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor
Para a glória de Deus Pai (Flp 2,11)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 16, COMEP
7ª SEMANA: Vida de Jesus: apresentação no Templo, fuga e retorno do Egito.
Segunda-feira Lc 2,25-39 Apresentação do menino Jesus no Templo ( C )
Terça-feira Lc 2,22-39 Repetição
Quarta-feira Mt 2,1-12 Adoração dos Magos (C )
Quinta-feira Mt 2,1-12 Repetição
Sexta-feira Mt 2,13-18 Fuga para o Egito (C )
Sábado Mt 2,19-23 Retorno do Egito ( C )
Para rezar ou cantar cada dia
Se alguém está em Cristo é nova criatura
É nova criatura se alguém está em Cristo .(2Cor 5,17)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 15, COMEP
8ª SEMANA: Retorno do Egito a Nazaré. Contemplação de Jesus encontrado no Templo aos 12 anos e a vida escondida em Nazaré.
Segunda-feira Mt 2,19-23 Repetição
Terça-feira Lc 2,41-52 Jesus encontrado no Templo aos 12 anos (C )
Quarta-feira Lc 2,41-52 Repetição
Quinta-feira Sem texto bíblico Jesus na vida escondida antes dos 12 anos ( C)
Sexta-feira Sem texto bíblico Jesus na vida escondida depois dos 12 anos ( C) Sábado Flp 2,6-11 Jesus – vida escondida (C )
Para rezar ou cantar cada dia
Se alguém está em Cristo é nova criatura
É nova criatura se alguém está em Cristo .(2Cor 5,17)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 15, COMEP
9ª SEMANA: Exercícios para o seguimento de Jesus Discernimento
Para Padre Alberione, discernimento é o método para “distinguir aquilo que é de Deus daquilo que é nosso”. (AD 158). E buscar a vontade de Deus.
Em síntese, o discernimento diante de uma situação de vida se faz com:
1° Oração para descobrir a vontade de Deus.
2° Reflexão à luz da Palavra de Deus
3° Busca da vontade de Deus.
4º Escolha e decisão pela vontade de Deus.
Padre Alberione faz discernimento continuamente ( Ver pág. 13-16).
Nesta semana fazer o discernimento sobre algum aspecto da própria vida.
Segunda-feira Rom 8, 26-28 Exercícios de discernimento na própria vida.
Utilizar o esquema da pág. 25 (D).
Terça-feira 1Cor 13 Exercícios de D Usar o esquema
Quarta-feira 1Ts 5,16-24 Exercícios de D
Quinta-feira Ef 5,1-20 Frutos da luz.
Sexta-feira Gal 5,13-25 As obras da carne
Sábado Terminar este discernimento.
O discernimento deve ser freqüente na nossa vida.
Esquema para anotar os Exercícios de DISCERNIMENTO
Vontade humana
pessoal
Palavra de Deus
Vontade de Deus Verificação
Escolha e Decisão
Escolho a vontade de Deus que assim se manifesta:………………………………………
E decido por ............................................
Para rezar ou cantar cada dia
Até que Cristo se forme em vós
Em mim, em ti, em nós. (Gl 4,19)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 03, COMEP
10ª SEMANA: Exercícios de Busca da felicidade ou Indiferença (I)
Segunda-feira Fl 3, 7-12 Amor - próprio (perda)
e amor de Deus (ganho) LO
Terça-feira 2Cor 12, 7-10 Deus age na nossa fraqueza (LO)
Quarta-feira Mc 8,34-36 “Se alguém que vir atrás de mim...” (LO)
Quinta-feira Ef 5,1-20 Frutos da luz e obras sem frutos (LO)
Sexta-feira Fl 2,1-11 Exemplo de Cristo (LO)
Sábado Mc 10,17-22 Que renúncia devo fazer? (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Até que Cristo se forme em vós
Em mim, em ti, em nós. (Gl 4,19)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 03, COMEP
11ª SEMANA: Jesus na vida pública.
Contemplação de Jesus no início da vida pública.
Segunda-feira Mt 3,13-17 Da Galiléia Jesus foi ao Jordão para ser batizado por João. (C)
Terça-feira Mt 3,13-17 Repetição
Quarta-feira Mt 4,1-11 Tentação no deserto (C)
Quinta-feira Mt 4,1-11 Repetição
Sexta-feira Jo 1,35-51 Os primeiros discípulos(C)
Sábado Jo 1,35-51 Repetição
Para rezar ou cantar cada dia
Até que Cristo se forme em vós
Em mim, em ti, em nós. (Gl 4,19)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 03, COMEP
12ª SEMANA: Jesus na vida pública
Contemplação de Jesus em relação com as pessoas.
Segunda-feira Jo 2,1-12 As bodas de Caná ( C)
Terça-feira Lc 19,1-10 Jesus e Zaqueu (C )
Quarta-feira Jo 4,1-42 Jesus e a mulher da Samaria (C )
Quinta-feira Mc 10, 13-16 Jesus e as crianças ( C)
Sexta-feira Mc 10,17-30 Jesus e o homem rico( C)
Sábado Sem texto bíblico Repetição
Para rezar ou cantar cada dia
Se Deus é por nós, se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo,
Faixa 04, COMEP
13ª SEMANA: Jesus na vida pública
Contemplação de Jesus Mestre que ensina.
Segunda-feira Mt 5,1-12 As bem-aventuranças ( C)
Terça-feira Mt 5,13-16 Sal da terra e luz do mundo ( C)
Quarta-feira Mt 5,17-26 A nova Lei ( C)
Quinta-feira Mt 5,27-37 A nova Lei ( C)
Sexta-feira Mt 5,38-48 A nova Lei ( C)
Sábado Sem texto bíblico Repetição das citações anteriores
Para rezar ou cantar cada dia
Se Deus é por nós, Se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 04, COMEP
14ª SEMANA: Jesus na vida pública.
Contemplação de Jesus com os seus discípulos.
Segunda-feira Mt 8,23-27 A tempestade acalmada C)
Terça-feira Mt 14,22-33 Jesus caminha sobre as águas e Pedro com Ele( C)
Quarta-feira Sem texto bíblico Repetição das citações anteriores
Quinta-feira Lc 10,25-37 O bom samaritano ( C)
Sexta-feira Mc 12,41-44 O óbulo da viúva (C)
Sábado Sem texto bíblico Repetição
Para rezar ou cantar cada dia
Se Deus é por nós, Se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 04, COMEP
15ª SEMANA: Jesus na vida pública
Contemplação de Jesus nos sinais que anunciam a chegada do Reino de Deus. “Vontade de Deus é o grande sol ao qual a pessoa, como o girassol, deve estar sempre voltada”. (DF 20)
Segunda-feira Mt 8,5-13 Cura do leproso ( C)
Terça-feira Mt 17,1-13 A transfiguração ( C)
Quarta-feira Sem texto bíblico Repetição das duas citações anteriores
Quinta-feira Jo 11,1-44 Ressurreição de Lázaro( C)
Sexta-feira Mc 11,1-11 Entrada messiânica em Jerusalém ( C)
Sábado Mt 25,31-46 Nova Lei e juízo final (C)
Para rezar ou cantar cada dia
Se Deus é por nós, Se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 04, COMEP
16ª SEMANA: ELEIÇÃO OU REFORMA DE VIDA
“A orientação da vida para o Céu é necessária para quem desviou-se do caminho, para quem ainda não o percorre bem, e também para quem caminha decidido, e para quem deve eleger o estado de vida”. (DF 13).
Fruto da segunda ETAPA (Via iluminativa), segundo Alberione, é a eleição da vocação; ou do modo de segui-la; ou de um ponto particular. ( Cf. DF 99).
Em três modos se caminha com Jesus Cristo: no caminho dos mandamentos: vida cristã; no caminho dos conselhos evangélicos: vida religiosa; no caminho da missão: vida de apostolado.
Tudo se realiza no Espírito Santo: como a vida de Jesus Cristo, a vida da Igreja, a vida sobrenatural, em nós.
Jesus todo em toda a pessoa:
Jesus-Verdade – Santificação da mente.
Jesus-Caminho - Santificação da vontade.
Jesus-Vida – Santificação do coração.
O objetivo do Processo de eleição é ajudar a definir este direcionamento, ou seja, escolha de estado de vida, ou um caminho mais conforme a vontade de Deus.
Processo de Eleição
Textos bíblicos iluminadores:
1Ts 1, 2-7; 1Ts 5,15-20;
Col 3, 12-17;
Jo 5,30;
Mt 5.
Mt 6,9-13;
Mt 7,21;
Rm 12,2;
Rm 8,14-17;
PROCESSO DE ELEIÇÃO
Problema geral (limite,dificuldade, apelo)
Causas
Habilidade pessoal para resolver , responder
Sentimentos envolvidos
Possíveis orientação
Ponto principal da eleição
MÉTODO DAS QUATRO COLUNAS
Se...... Se não...
Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens
Decisões
Preliminares
TERCEIRA ETAPA
Via iluminativa
Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo
17ª - 20ª SEMANA
Cada dia, depois da contemplação, rezar :
Ó Jesus Mestre,
ao meu coração, se substitua o teu;
ao meu amor a Deus, ao próximo, a mim mesmo,
se substitua o teu.
À minha vida humana pecadora, se substitua a tua divina.
Para que permaneças em mim, cuidarei especialmente da Comunhão, da Santa Missa, da Visita ao Santíssimo Sacramento, da devoção à Paixão.
E que esta vida possa se manifestar
assim como aconteceu com São Paulo
“Cristo vive em mim”.
Vive em mim, ó Jesus Vida.
17a SEMANA: Contemplação - Jesus na sua expressão maior de amor por nós.
Segunda-feira Mc14,12-31 Última ceia ( C)
- Ver o lugar, no Cenáculo, em Jerusalém. - Olhar e ver cena por cena.
- Sentir o desejo de Jesus: “Que todos sejam um”.
Terça-feira Jo 13,1-34 Contemplação da última ceia de Jesus ( cena por cena)
Quarta-feira Repetição das duas últimas contemplações
Quinta-feira Mc 14,32-42 Contemplação de Jesus no monte das Oliveiras
- Olhar e ver o lugar, cena por cena
- Olhar o que sentiu Jesus: abandono, abatimento, temor, angústia, tentação, tristeza
- Olhar e ver os Apóstolos: frágeis, dormem... .
Sexta-feira Mc 14,43-52 Contemplação da prisão
Sábado Repetição das duas últimas contemplações.
Para rezar ou cantar cada dia
Deus ama a quem dá com alegria, a quem dá com alegria (2Cor 9,7)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 07, COMEP
18ª SEMANA: Contemplação de Jesus na sua expressão maior de amor por nós.
Segunda-feira Mc 14,53-65 Jesus diante do Sinédrio – o juízo dos religiosos (sumo sacerdote) (C ) Terça-feira Mc 14,66-72 Negação de Pedro ( C)
Quarta-feira Mc 15,1-15 Jesus na casa de Pilatos e de Herodes – O juízo da autoridade civil (C )
Quinta-feira Mc 15,16-20 Jesus é escarnecido ( C)
Sexta-feira Mc 15,21-41 O Caminho da Cruz/ Calvário ( C)
Sábado Sem texto bíblico Repetição das contemplações da semana
Para rezar ou cantar cada dia
Ele me amou e se entregou por mim. (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo - COMEP
19ª SEMANA: Contemplação de Jesus na sua expressão de maior amor por nós: estar com Ele na cruz, na sua tristeza, na sua dor, na sua oração, nas suas últimas palavras.
Segunda-feira Lc 23,34 “Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem”
Terça-feira Lc 23, 42 “Hoje estarás comigo no paraíso”.
Quarta-feira Mt 27,46 “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”
Quinta-feira Jo 19,26-27 “Mulher, eis o teu filho. Eis a tua mãe!”
Sexta-feira Jo 19,28 “Tenho sede”.
Sábado Jo 19,30 “Tudo está consumado!”
Para rezar ou cantar cada dia
Ele me amou e se entregou por mim. (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo - COMEP
20ª SEMANA: Contemplação de Jesus na sua expressão maior de amor por nós. Aprofundar o mistério da Paixão no Caminho da Cruz e a Paixão de Jesus hoje
Piedade penitencial
Que significava para Padre Alberione a piedade penitencial? Ele sempre se considerou um convertido, na situação de penitente que invoca misericórdia.. Um momento alto desta experiência foi aquele do “sonho” (1923) no qual ouviu as palavras do Divino Mestre: «...Tenham arrependimento dos pecados».
Segunda-feira Lc 23,46 “Padre, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
Terça-feira Via -Sacra
1a estação: JESUS É CONDENADO À MORTE Mc 15,15; Lc 23,25.
2a estação: JESUS CARREGA A CRUZ ÀS COSTAS - Mt 16,24.
3a estação: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ - Mt 26,38s; Mc 15,15; Jo 19,2.17.
4a estação: ENCONTRO DE JESUS COM SUA MÃE SANTÍSSIMA Lc 23,27.
4a feira
5a estação: SIMÃO CIRINEU CARREGA A CRUZ DE JESUS - Mt 27,32.
6a estação: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS
7a estação: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
8a estação: JESUS CONSOLA AS FILHAS DE JERUSALÉM - Lc 23,28.
9a estação: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
5a feira
10a estação: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES
Mc 15,22-24.
11a estação: JESUS É PREGADO NA CRUZ
Jo 19,25-30.
12a estação: JESUS MORRE NA CRUZ
Mc 15,24-41
13a estação: JESUS É DESCIDO DA CRUZ E COLOCADO NOS BRAÇOS DE SUA MÃE
14a estação: JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO
Lc 23,53-56; Mc 8,31.
6a feira : JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO
Mc 15,42-47.
Sábado PAIXÃO DE JESUS, HOJE .(A paixão de Cristo e a paixão dos irmãos/ãs). Pessoa nova em Cristo.
Para rezar ou cantar cada dia
Ele me amou e se entregou por mim (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 11, COMEP
QUARTA ETAPA
Via unitiva
GLORIA AO ESPIRITO SANTO
Formar-se em Jesus. A nossa “transformação em Deus”
As disposições de Maria Rainha dos Apóstolos: disponível a Deus
O Espírito dá forma a Jesus Verdade em nós (Mente).
O Espírito dá forma a Jesus Caminho em nós (Vontade).
O Espírito dá forma a Jesus Vida em nós ( Coração).
Invocações ao
Espírito Santo
(para rezar cada dia)
O Espírito Santo,
por intercessão da Rainha de Pentecostes, cura a minha mente da irreflexão, ignorância, carências, dureza, prejuízos, erros, perversões, e concebe em mim a Sabedoria de Jesus- Verdade em tudo.
Cura a minha sensibilidade da indiferença, desconfiança e más inclinações, paixões, sentimentos, afetos, e concebe os gostos, sentimentos, inclinações de Jesus-Vida, em tudo.
Cura a minha vontade da inércia, superficialidade, inconstância, inveja, obstinação, maus costumes, e concebe Jesus Cristo-Caminho em mim.
Eleva divinamente em mim: a inteligência com o dom do Intelecto, a sabedoria com o dom da Sabedoria, a ciência com o a Ciência, a prudência com o Conselho,
a justiça com a Piedade, e Fortaleza com o dom da Força Espiritual, a temperança com Temor de Deus.
21ª SEMANA: Vida nova em Jesus ressuscitado
Segunda-feira Lc 24,13-35 Jesus ressuscitado com os discípulos de Emaús. (LO)
Terça-feira Jo 20,11-18 Jesus ressuscitado com Maria (LO)
Quarta-feira Jo 20,19-31 Jesus ressuscitado com os discípulos (LO)
Quinta-feira Jo 21,1-14 Jesus ressuscitado junto ao mar (LO)
Sexta-feira Jo 21,15-23 Jesus ressuscitado e Pedro (LO)
Sábado Jo 17 A oração pela unidade (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei. (2Tm 1,12)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 13, COMEP
22ª SEMANA: Vida nova em Jesus ressuscitado
Segunda-feira Mt 28,16-20 Jesus ressuscitado no monte na Galiléia (LO)
Terça-feira At 1,1-11 Ascensão de Jesus (LO)
Quarta-feira Sem texto bíblico Repetição das duas citações anteriores (LO)
Quinta-feira At 1,12-14 Preparação à vinda do Espírito Santo (LO)
Sexta-feira At 2,1-13 Vinda do Espírito Santo (LO)
Sábado Sem texto bíblico Repetição das duas citações anteriores (LO)
Segunda-feira Mt 28,16-20 Jesus ressuscitado no monte na Galiléia (LO)
Terça-feira At 1,1-11 Ascensão de Jesus (LO)
Quarta-feira Sem texto bíblico Repetição das duas citações anteriores (LO)
Quinta-feira At 1,12-14 Preparação à vinda do Espírito Santo (LO)
Sexta-feira At 2,1-13 Vinda do Espírito Santo (LO)
Sábado Sem texto bíblico Repetição das duas citações anteriores (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei. (2Tm 1,12)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 13, COMEP
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei. (2Tm 1,12)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 13, COMEP
23ª SEMANA: A “nossa transformação em Deus”
Segunda-feira 1Cor 1,26-31 Iniciativa de Deus (LO)
Terça-feira 2Cor 4,15-18 Nosso ser interior se renova cada dia (LO)
Quarta-feira 1Cor 12,4-11 O único e mesmo Espírito age em nós (LO)
Quinta-feira Rm 8, 14-17 O Espírito atesta que somos de Deus (LO)
Sexta-feira 1Cor 2, 1-16 Nós temos o pensamento de Cristo (LO)
Sábado Gl 4, 1-6 Não mais escravos, mas filhos (LO)
Segunda-feira 1Cor 1,26-31 Iniciativa de Deus (LO)
Terça-feira 2Cor 4,15-18 Nosso ser interior se renova cada dia (LO)
Quarta-feira 1Cor 12,4-11 O único e mesmo Espírito age em nós (LO)
Quinta-feira Rm 8, 14-17 O Espírito atesta que somos de Deus (LO)
Sexta-feira 1Cor 2, 1-16 Nós temos o pensamento de Cristo (LO)
Sábado Gl 4, 1-6 Não mais escravos, mas filhos (LO)
Para rezar ou cantar cada dia
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei. (2Tm 1,12)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 13, COMEP
Eu sei, eu sei, eu sei em quem acreditei. (2Tm 1,12)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 13, COMEP
QUINTA ETAPA
“Cristo em vós”
A “cor paulina”
O prodígio operado em São Paulo e a mística paulina
São Paulo foi “instrumento escolhido” (Cfr At 9,15) e “Mestre dos pagãos (Cfr 1Tm 2,7) sobre qual o Espírito Santo derramou todos os dons: uma fé inabalável, uma esperança solidíssima, uma caridade ardentíssima, uma ciência altíssima. (Cfr DF 98).
Nasce o Apóstolo Paulo no momento de sua conversão. Converte-se abandonando um sistema de valores em que acreditava para aderir a uma Pessoa: Jesus Cristo. Neste sentido, conversão é “deixar tudo” e colocar-se à disposição do verdadeiro Deus. “Por causa de Cristo, perdi tudo e considero tudo um lixo, a fim de ganhar Cristo” (Flp 3,8).
A vida de Paulo pode ser conhecida através da Lectio Divina dos Atos dos apóstolos e Cartas paulinas, em quatro etapas:
l. Do nascimento aos 28 anos: o judeu praticante.
2. Dos 28 aos 41 anos: o convertido fervoroso.
3. Dos 41 aos 53 anos: o missionário itinerante.
4. Dos 53 até a morte, aos 62 anos: o prisioneiro (4 anos) e organizador de comunidades ( mais 5 anos).
24ª SEMANA: Paulo - o judeu praticante, nascimento até os 28 anos. Nascido em Tarso da Cilícia, no ano 10 da nossa era, da tribo de Benjamim.
Segunda-feira At 22,1-10; Rm 11,1; Fil 3,5 Judeu
Terça-feira At 16,16-40; 22,25-28;23,27 Cidadão romano
Quarta-feira At 26,1-23; Gl 1,14 Formação
Quinta-feira At 13,1-41 A serviço da Palavra
Sexta-feira 1Cor 3,5-17 Linguagem:planta, edificio At 18,1-3 Linguagem da cidade
Sábado At 9,4; At 13,9 Nome grego:Paulo e judaico: Saulo
Para rezar ou cantar cada dia
Tudo posso naquele que me dá força. (Fl 4,15)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 12, COMEP.
25ª SEMANA: Paulo - Dos 28 aos 41 anos, o convertido fervoroso
Segunda-feira At 9,1-20; 26,9-12 A conversão
Terça-feira At 22,6-11; Jr 20,7 A queda
Quarta-feira At 22,11-15; Ez 1,27-28 Cego
Quinta-feira Fil 3,7-14 Conquistado
Sexta-feira 1Cor 13,1-13; Gl 2,20 Passos da maturação
Sábado At 20,17-27 Amadurecimento
Para rezar ou cantar cada dia
Tudo posso naquele que me dá força. (Fl 4,15)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 12, COMEP.
26ª SEMANA: Dos 41 aos 53 anos, o missionário
Pedido: Peço a graça de aprender de são Paulo o método de evangelização, (formação de comunidades), sob a ação do Espírito Santo, o uso da Sagrada Escritura, a pregação, a espiritualidade dos conflitos, os discursos.
Segunda-feira Rm 15,17-20 Paulo anunciador
Terça-feira At 13 e 14 Primeira viagem missionária
Quarta-feira At15,36-18,22 Segunda viagem
Quinta-feira At 17,22-33 Paulo no areópago em Atenas
Sexta-feira At 18,22-21,17 Terceira viagem
Sábado At 21,17 - 28,16 Quarta viagem
Para rezar ou cantar cada dia
Não nos cansemos de fazer o bem. (Gal 6,9)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo Faixa 5, COMEP.
27ª SEMANA: Dos 53 até a morte, aos 62 anos, são Paulo foi prisioneiro (4 anos) e organizador de comunidades (mais de cinco anos): Tessalônica, Galácia, Éfeso, Filipos, Corinto, Colossas, Roma.
Pedido: A graça de aprender a organização pastoral paulina
Segunda-feira 1Ts, 1-10 - Tessalônica
Nascimento, crescimento, identidade, vida
Terça-feira 2Ts 1,6-12; 3,6-16
organização, problemas, projetos
Quarta-feira Gl 4,12-20;5,1-6– Galácia Nascimento, crescimento, identidade, vida
Quinta-feira Gl 3,1-5; 6,1-26 –organização, problemas, projetos
Sexta-feira Flp 1,1-11; 2,1-18; 4,15-20 - Filipos
Nascimento, crescimento, identidade, vida
Sábado Flp 3,1-21;1,27-30;1,12-19;1,20-26 – organização, problemas, projetos
Para rezar ou cantar cada dia
Não nos cansemos de fazer o bem. (Gal 6,9)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo Faixa 5, COMEP.
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28ª SEMANA: As sete comunidades do tempo de Paulo (cont.): Éfeso, Filipos, Corinto, Colossas.
Pedido: Peço a graça de crescer na comunhão com o Corpo de Cristo.
Segunda-feira 1Cor 2,1-5;4,14-21;12,4-13;11,17-31 - Corinto Nascimento, crescimento, identidade, vida
Terça-feira 1Cor 6,1-11;1,10-31;15,20-28, organização, problemas, projetos
Quarta-feira At 19,1-20;Ef 2,1-22; 6,10-20 - Éfeso
Nascimento, crescimento, identidade, vida
Quinta-feira 1Tm 1,1-7;2Cor 15,32; Ef 2,1-10 - organização, problemas, projetos
Sexta-feira Col 1,1-8; 2,1-5; 2,6-15;3,12-17 – Colossas Nascimento, crescimento, identidade, vida
Sábado Col 4,7-18; 2,4-10; 3,1-11 organização, problemas, projetos
Para rezar ou cantar cada dia
Já não sou mais eu que vivo. É Cristo que vive em mim. (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 10, COMEP.
29ª SEMANA: As sete comunidades do tempo de Paulo (cont.):Roma. cartas pastorais: Filemon, Tito, Timóteo.
Pedido: Peço a graça de viver e comunicar Jesus Cristo. Segunda-feira Rm 1,7-15;5,1-11; 8,9-11; 8,14-17- Roma Nascimento, crescimento, identidade, vida
Terça-feira Rm 16,1-16 ;16,17-20; 8,31-39 – Roma organização, problemas, projetos
Quarta-feira Fm - Filemon
Quinta-feira Carta Pastoral: a Tito
Sexta-feira Carta Pastoral: 1Tm
Sábado Carta Pastoral: 2Tm
Para rezar ou cantar cada dia
Já não sou mais eu que vivo. É Cristo que vive em mim. (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 10, COMEP.
30ª SEMANA: Textos fundamentais de são Paulo
Pedido: Peço a graça de permanecer e crescer em Jesus Cristo até o «Cristo vive em mim» (Gl 2,20).
Segunda-feira Ef 4,20-24 Revestir o homem novo
Terça-feira Col 3,9-15 Sentimentos para revestir
Quarta-feira 1Cor 15,10 Pela graça de Deus somos o que somos
Quinta-feira Rm 8,14-39 Princípio: Deus
Sexta-feira 1Cor 3,9-11 Fundamento: Jesus Cristo
Sábado Gl 2,20 Cristo vive in mim
Para rezar ou cantar cada dia
Já não sou mais eu que vivo. É Cristo que vive em mim. (Gl 2,20)
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 10, COMEP.
Graça e Paz Para dizer Cristo em vós, digamos: Graça e Paz!
Paulo começa e termina as suas cartas sempre com esta saudação.
Veja em Rm 1,7; 1Cor 1, 3;2Cor 1,2;Gl 1,3; Ef 1,2;Fil 1,2; Col 1,2.
"Graça e paz a vós!" É uma saudação tipicamente paulina, cristã. Mais que uma saudação, é uma declaração.
A ”graça” è amor totalmente gratuito de Deus que chega ao seu cume no Padre de Jesus. É Ele o amor de Deus que se tornou visível.
A “paz” é a união de todos os bens que se pode desejar. É a plenitude da comunhão com Deus e com as pessoas. A paz é Jesus Cristo (Ef 2,13-22).
Desejar “graça e paz” è desejar às pessoas o amor de Deus em Cristo Jesus!
Desejemo-nos mutuamente, ao nos saudar: Graça e Paz!
Paulo começa e termina as suas cartas sempre com esta saudação.
Veja em Rm 1,7; 1Cor 1, 3;2Cor 1,2;Gl 1,3; Ef 1,2;Fil 1,2; Col 1,2.
"Graça e paz a vós!" É uma saudação tipicamente paulina, cristã. Mais que uma saudação, é uma declaração.
A ”graça” è amor totalmente gratuito de Deus que chega ao seu cume no Padre de Jesus. É Ele o amor de Deus que se tornou visível.
A “paz” é a união de todos os bens que se pode desejar. É a plenitude da comunhão com Deus e com as pessoas. A paz é Jesus Cristo (Ef 2,13-22).
Desejar “graça e paz” è desejar às pessoas o amor de Deus em Cristo Jesus!
Desejemo-nos mutuamente, ao nos saudar: Graça e Paz!
Projeto
Cristo em vós (CEV)
“Viver e comunicarJesus”Um convite: receba e partilhe esta herança!
No início do século vinte, Padre Alberione recebeu o carisma que é para toda a Família Paulina: “viver e dar Jesus Cristo Mestre Pastor Verdade e Caminho e Vida”. Procurou concretizar esta missão com os colaboradores, cinco Congregações e quatro Institutos agregados.
Como recordava Padre João Roatta, o método Verdade e Caminho e Vida é uma herança dada à Família Paulina. Esta herança cristológica deve ser partilhada. O Reino é dom e partilha. Era desejo de Padre Alberione quando dizia:
No início do século vinte, Padre Alberione recebeu o carisma que é para toda a Família Paulina: “viver e dar Jesus Cristo Mestre Pastor Verdade e Caminho e Vida”. Procurou concretizar esta missão com os colaboradores, cinco Congregações e quatro Institutos agregados.
Como recordava Padre João Roatta, o método Verdade e Caminho e Vida é uma herança dada à Família Paulina. Esta herança cristológica deve ser partilhada. O Reino é dom e partilha. Era desejo de Padre Alberione quando dizia:
“Que os Exercícios Espirituais sejam sempre mais praticados nas comunidades... em todas as paróquias do mundo”
Em vista de atender a este apelo, propomos o Projeto CEV.
Projeto CEV ( Cristo em vós)
“Viver e dar Jesus”
1. Objetivo: propor e desenvolver o Roteiro Cristo em vós nas diversas comunidades.
2. Conceito: Para que Cristo esteja em vós, ou seja, em todos e em toda a pessoa é preciso passar por um processo de formação, Na sua etimologia a palavra forma e derivadas, significam:
2.1 Forma é modo de exprimir-se, conformação significa modo de ser, de viver, de comportar-se. Tomar forma significa assumir determinado aspecto.
2.2 Formar é plasmar, modelar, fazer assumir a forma desejada, fazer segundo um certo modelo, organizar na devida forma, criar, crescer, desenvolver.
2.3 Formação não é só instrução, conforme Can. Chiesa, é aquisição de uma determinada forma, constituição, maturação das faculdades da pessoa: mente, vontade e coração.
3. Os sujeitos envolvidos no Projeto CEV
Família Paulina e demais pessoas nas paróquias e comunidades, em sintonia com o Projeto de Evangelização da América Latina: Missão Continental.
4. Como desenvolver o Projeto CEV
Utilizar a estratégia comunicativa de Jesus:
Em círculos, cujo núcleo é Jesus Cristo, portanto, círculos cristocêntricos. Depois do anúncio de sua missão de enviado do Pai, na Sinagoga de Nazaré (Lc 4, 16-21) Jesus vai ampliando o círculo dos chamados a cumprir com Ele a missão do Pai. Assim, chama dois, Simão e André (Mc 1,16-18). Chama os filhos de Zebedeu (Mc 1,19-20). Ampliando mais o círculo, chama os Doze ( Mt 10, 1-4). Ampliando, Jesus escolheu os 72 discípulos (Lc 10,1-12). A missão cresce e não tem confins: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa nova a todos”(Mc 16,15). Assim, ao estilo de Jesus, desenvolve-se o Projeto Forma CEV:
Os Exercícios Espirituais CEV ou Verdade, Caminho e Vida são vividos individualmente. Um grupo de dez ou doze pessoas pode realizar encontros semanais, de cerca de uma hora, partilhando a experiência pessoal vivida e, sob a orientação de um/a acompanhante, prepara a semana seguinte. Cada pessoa dos Exercícios CEV desenvolve outro grupo, fazendo a mesma experiência . Assim, o círculo se amplia.
Periodicamente podem-se fazer encontros maiores de revisão e oração.
Periodicamente podem-se fazer encontros maiores de revisão e oração.
Modelo de estratégia comunicativa
É necessário que em nossos povos
resplandeça cada vez mais
“a pérola preciosa”
que é
Jesus Cristo.
resplandeça cada vez mais
“a pérola preciosa”
que é
Jesus Cristo.
(Documento de Aparecida, 6)
Esta proposta é parte da dissertação de Ir. Patrícia Silva, fsp, do Curso sobre o Carisma da Família Paulina, realizado no ano acadêmico 2007-2008, em Roma, sob a orientação do Pe. Antonio da Silva, ssp (Centro de Espiritualidade Paulina), e a supervisão do diretor espiritual Pe. Dionísio Seibel,sj (do Colégio Pio Brasileiro).
CRISTO EM VÓS
http://viverecomunicarcristo.blogspot.com/
LEITURA ORANTE
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com/