Exercícios Espirituais Cristo em vós

Cristo em vós são Exercícios Espirituais no dia-a-dia. É uma proposta para viver a espiritualidade paulina seguindo o método Verdade, Caminho e Vida, a partir da Palavra de Deus e de Exercícios de Leitura Orante da Palavra. São Exercícios propostos pelo bem-aventurado Tiago Alberione e fazem parte do carisma paulino.

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sexta-feira

Retiro de Quaresma e Páscoa

Iniciemos nosso Retiro de Quaresma lendo e meditando a Mensagem do Papa  Bento XVI intitulada

Crer na caridade suscita caridade

«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!
A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).
Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).
A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf.Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda  contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialética». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.
A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012).
De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).
Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus nos é dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.
A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).
Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).
A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).
Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012
BENTO XVI

Exercício:
1. Ler toda a Mensagem
2. Fazer uma síntese
3. Confrontar a própria vida com a proposta do texto
4. Momento de oração a partir do texto

sábado

20ª Semana dos Exercícios Espirituais - Via Unitiva


Pedido: Senhor, peço-te a graça de testemunhar: “ dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar as pessoas a descobrirem o rosto de Cristo” com os meios de comunicação.
Para cantar durante a semana:
Toda língua proclame: “Jesus Cristo é Senhor”, para a glória de Deus Pai, para a glória de Deus Pai. (Fl 2,11).

Lc 24,46-53 -“Sois testemunhas”. Bento XVI diz que “somos chamados a anunciar que Cristo é Deus, o Salvador”.
segunda - Jo 16,29-33- “Eu venci o mundo”
terça - Jo 17,1-11a – “Pai, chegou a hora”
quarta - Jo 17,11b-19 – “Que sejam um”
quinta - Jo 17,20-26 – “Eu neles e tu em mim”
sexta - Jo 21,15-19 – “Tu me amas?”
sábado - Jo 21,20-25 - “Tu, segue-me”

quinta-feira

╬ 5ª Semana Quaresma

Pedido: Peço o dom de viver na graça de Deus

10 abr -   Jo 11,1-45 – Ressurreição de Lázaro/LO
11 abr - seg. – Jo 8,1-11 – “Não peques mais”/LO
12 abr - terça- Jo 8,21-30 – “Eu sou”/LO
13 abr - quarta –Jo 8,31-42 – A verdade liberta/LO
14 abr- quinta –Jo 8, 51-59 – “Antes de Abraão, eu sou”/LO
15 abr – sexta – Jo 10,31-42 – As obras do Pai/LO
16abr – sábado – Jo 11,45-56 – Decidiram matar Jesus/LO

╬ 4ª Semana Quaresma

domingo

3a. Semana da Quaresma

Pedido: Peço a graça de ser uma “nova criatura”
27mar     Domingo – Jo 4,5-42 – “Se conhecesses o dom de Deus”/LO
Diálogo de Jesus com a mulher samaritana.
28mar    –  segunda – Lc 4,24-30 – “nenhum profeta é bem recebido em sua terra”/LO
29mar     terça – Mt 18,21-35 – Perdoar sempre/LO
30 mar     quarta – Mt 5,17-19 –  A  Lei/LO
31mar     quinta – Lc 11,14-23 – O poder de Deus/LO
1º abril    sexta- Mc 12,28b-34 – Amar a Deus/LO
2 abril     sábado- Lc 18,9-14 – “Quem se humilha será exaltado”/LO

segunda-feira

Retiro de Quaresma e Páscoa - 1a. Semana

╬ 1ª Semana Quaresma
Pedido: Peço a graça de viver o “Pai Nosso”
13 mar – Dom – Mt 4,1-11 – Jesus vence as  tentações
14mar -segunda – Mt 25,31-46 – No final seremos julgados pelo amor./LO
15mar – terça- Mt 6,7-15 – “Pai nosso”/LO
16mar – quarta- Lc 11,29-32 – O  grande sinal/LO
17mar– quinta- Mt 7,7-12 – Confiança no Pai /LO
18mar – sexta –Mt 5,20-26 –Denúncia/LO
19mar – sábado- Mt 1,16.18-21 ou Lc 2,41-51a – São José, o justo/ LO


Acompanhe também pela Capela Virtual Paulinas:
http://www.paulinas.org.br/capelavirtual/ e busque, com o mouse, o item “Páscoa”.

quarta-feira

RETIRO DE QUARESMA E PÁSCOA

Mistério de Cristo na Quaresma e Páscoa
A Quaresma começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa, com a celebração dos santos óleos, quando se inicia o tríduo pascal.

Este Tempo é ocasião para nos abrir à Vida sempre nova que brota da Cruz. É tempo para nos tornarmos uma “nova criatura”. “Quem está unido a Cristo é nova criatura” (2Cor 5,17).
Os quarenta dias da Quaresma, como um grande Retiro, nos preparam para a festa da Páscoa, ponto alto do ano litúrgico. Percorremos com Jesus o caminho da cruz e, com Ele, passamos à vida nova que o Pai nos oferece pelo seu Espírito.
A grande meta da Quaresma é a festa da Páscoa para a qual o Senhor nos pede: “Preparem tudo” (Lc 22,12).
Esta preparação consiste em tomar a nossa cruz e seguir Jesus, até podermos dizer como são Paulo: “Fui morto na cruz com Cristo. Não sou mais eu que vivo. É Cristo que vive em mim”. (Gl 2,19-20)
“Se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2Tm 2,11).

Unimo-nos a toda a Igreja no Brasil, lembramos a Campanha da Fraternidade 2010, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública”. O lema: “A paz é fruto da justiça”. (Is 32,17).
Buscamos libertação, justiça, reconciliação e paz.
Apresentamos a Deus o clamor da humanidade inteira que, como diz são Paulo, suspira como que com dores de parto, aguardando a manifestação gloriosa dos filhos de Deus.
(Rm 8,22).
Ques disposições você tem para viver o Mistério Pascal? Seja esta uma semana de preparação.

RETIRO DE QUARESMA E PÁSCOA

Exercícios Espirituais na vida Quotidiana
Método Verdade, Caminho e Vida

ROTEIRO DE ORAÇÃO
Preparo-me para a oração, em momento e locais próprios. É a minha “tenda de encontro” com Deus.
Entro em comunhão com toda a comunidade que faz este Retiro.
Apresento a Deus o clamor da humanidade inteira que, como diz são Paulo, suspira como que com dores de parto, aguardando a manifestação gloriosa dos filhos de Deus.(Rm 8,22).
E rezo:
Santo Espírito, amor do Pai,
Toca a minha mente, a minha vontade, o meu coração.
Abre-me à coragem da verdade.
Dá-me a força para deixar-me tocar
e renovar profundamente por Jesus, Palavra do Pai. Amém.

Leitura orante
1. Leitura (Verdade)
- O que diz a Palavra do dia?
Leio atentamente e procuro compreendê-la.

2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?Conversão e fé .
Coloco em confronto com a Palavra de Deus a minha vida e a vida da sociedade em que vivo. Faço o exame de consciência.

3. Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo, diante de um crucifixo, em espírito de penitência, o Caminho da Cruz. A cada ponto, após breve reflexão, pode-se cantar.
Canto: Ele me amou e se entregou por mim (Gl 2,20).

1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (MT 27,26).
Senhor, tende piedade de nós.
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31) .
Senhor, tende piedade de nós.
3. Jesus cai pela primeira vez.
Senhor, tende piedade de nós.
4. Jesus encontra a sua Mãe.
Senhor, tende piedade de nós.
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz. (Mt 27,32). Senhor, tende piedade de nós.
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus.
Senhor, tende piedade de nós.
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz.
Senhor, tende piedade de nós.
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27).
Senhor, tende piedade de nós.
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz.
Senhor, tende piedade de nós.
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35).
Senhor, tende piedade de nós.
11. Jesus é pregado na Cruz.
Senhor, tende piedade de nós.
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50).
Senhor, tende piedade de nós.
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59).
Senhor, tende piedade de nós.
14. Jesus é sepultado (Mt27,60).
Senhor, tende piedade de nós.
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).
Pai Nosso...

4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
O lema da CF diz que “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Meu novo olhar será iluminado para que, em tudo que eu fizer, colocar Deus em primeiro lugar.
E concluo, rezando: Oração da CF 2010
Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Bênção: Que o Senhor nos abençoe, livre-nos de todo mal e nos conduza à vida eterna. Amém. Em nome do Pai......

TEXTOS PARA CADA DIA
╬ Cinzas
Pedido: “Por causa de Cristo”(Fl 3,7) quero viver em contínua conversão.
Fevereiro
17– quarta - Mt 6,1-6.16-18 - Entra no teu quarto e ora.
18 - quinta – Lc 9,22-25 – “Tome sua cruz cada dia”
19 – sexta - Mt 9,14-15 – Com Jesus, uma festa
20 – sábado - Lc 5,27-32 – Chamado à conversão

╬ 1ª Semana Quaresma
Pedido: Senhor, peço-te a graça de viver o Abbá!Pai” (Rm 8,15)
21 – Dom – Lc 4,1-13 –O deserto e a prova
Jesus, cheio do Espírito Santo, foi conduzido ao deserto. Ficou lá durante quarenta dias, sendo tentado por Satanás.
22 –segunda – Mt 16,13-19 – Quem é o Filho de Deus?
23 – terça – Mt 6,7-15 - Pai Nosso
24 - quarta - Lc 11,29-32 - Os sinais de Deus.
25 – quinta – Mt 7,7-12 – Pedir, procurar, bater.
26– sexta – Mt 5,20-26 – Justiça e reconciliação.
27 fev– sábado – Mt 5,43-48 – Perfeitos como o Pai.

╬ 2ª Semana Quaresma
Pedido: Senhor, peço-te a graça de ter ”os sentimentos de Jesus”(Fl 2,5).
28 – Dom- Lc 9,28b-36 -“Este é o meu Filho”
Março
01 - segunda - Lc 6,36-38- Não julgar,perdoar, dar.
02 – terça- Mt 23,1-12 – “Um só é vosso Mestre”.
03 – quarta- Mt 20,17-28 – O maior seja o que serve.
04 – quinta- Lc 16,19-31 – Denúncia à injustiça social
05 – sexta –Mt 21,33-43.45-46 –Denúncia ao opressor.
06 – sábado- Lc 15,1-3.11-32 - “Pai, pequei contra ti”.

╬ 3ª Semana Quaresma
Pedido: Senhor, Peço a graça de compreender a
"linguagem da cruz” (1Cor 1,18).
07– Dom – Lc 13,1-9- A urgência da conversão.
08 – segunda - Lc 4,24-30 –Jesus é rejeitado.
09 – terça – Mt 18,21-35- Perdoar sempre.
10 – quarta – Mt 5,17-19 –Aperfeiçoar a lei.
11 – quinta – Lc 11,14-23 – Jesus liberta da alienação.
12 – sexta - Mc 12,28-34 – O amor e não sacrifícios.
13– sábado- Lc 18,9-14 – Quem se humilha é exaltado

╬ 4ª Semana Quaresma
Pedido: Peço a graça de me tornar uma “nova criatura” em Cristo (2Cor 5,17).
14 – Dom – Jo 5,1-16 – A vida está acima da lei.
15 – segunda – Jo 4,43-54 – A vida renasce da fé.
16 – terça - Jo 5,1-16 - “Levanta-te!”
17 - quarta – Jo 5,17-30 – A vontade do Pai.
18 – quinta – Jo 5,31-47 – As obras dão testemunho.
19 – sexta - Mt 1,16.18-21.24a – Solenidade de São José, esposo de Maria
20 – sábado- Jo 7,40-53 – “Ninguém falou como ele!