Exercícios Espirituais Cristo em vós

Cristo em vós são Exercícios Espirituais no dia-a-dia. É uma proposta para viver a espiritualidade paulina seguindo o método Verdade, Caminho e Vida, a partir da Palavra de Deus e de Exercícios de Leitura Orante da Palavra. São Exercícios propostos pelo bem-aventurado Tiago Alberione e fazem parte do carisma paulino.

sábado

Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana - Via iluminativa 2ª Etapa - 6ª Semana

Visita dos pastores e a circuncisão
Via Iluminativa
GLÓRIA AO FILHO
Permitir que Jesus Cristo viva em nós.
O objetivo é chegar ao “todo Jesus em toda a pessoa”
Jesus - Verdade – santificação da mente.
Jesus - Caminho – santificação da vontade
Jesus - Vida – santificação do coração.
Pretendemos ser uma “pessoa nova em Cristo”
Este período nos  leva à  “conformação” a Jesus Cristo: 
Verdade e Caminho e Vida; 
de modo que possa emergir a “pessoa nova”. 

Visita dos pastores e a circuncisão
Tiago Alberione diz:
"Contemplação do presépio:
Jesus feito criança – homo factus.
Circunstâncias do nascimento: Pobreza, humildade, mortificação;
estes são requisitos para entrar na escola de Jesus " 
(Tiago Alberione, Donec Formetur, 41)

Pedido:  Peço a graça de contemplar Jesus Menino, com pureza de intenção, como diz Alberione: "em tudo depender de Deus, contar com Deus, mirar a Deus". (DF 45)

Nesta Semana somos convidados a fazer a Contemplação. Veja ao lado orientações.

Segunda-feira - Lc 2,1-7 - Nascimento de Jesus (C )
Terça-feira - Lc 2,1-7 - Repetição (C )
Quarta-feira - Lc 2,8-20 - Visita dos pastores ( C)
Quinta-feira - Lc 2,8-20 - Repetição
Sexta-feira - Lc 2,21-24 - Circuncisão de Jesus (C )
Sábado - Sem texto bíblico - Infância de Jesus (C )

Rezo com Alberione:
“E tu,  Jesus Menino,
Caminho, Verdade e Vida,
concede-nos a graça de 
amar-te e trabalhar para ti,
e a tua misericórdia fecunde todo meio de bem
e a comunicação ”.
(ALBERIONE, Tiago. L’Immacolata e il Natale,
 in Unione Cooperatori Buona Stampa, ano VI, n. 12, 15 de dez. de 1923, pp. 2-3)

Para rezar ou cantar cada dia:
Toda língua proclame Jesus Cristo é Senhor Para a glória de Deus Pai  (Fl 2,11)  
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Faixa 16, COMEP.

Para ajudar na reflexão 
HOMILIA DO PAPA EMÉRITO BENTO XVI
(26 de de dezembro de 2012)

O esplendor de Deus pode nos assustar, mas a realidade de um Deus que se torna bebê e "se confia às nossas mãos" para que "ousemos amá-lo" continua a nos comover. Com estas palavras, o papa Bento XVI abriu a homilia da missa da véspera de natal na basílica vaticana.

Assim como Maria e José procuraram abrigo para dar à luz o filho e não encontraram, também pode ser que o nosso coração se veja muitas vezes despreparado para receber a Deus. "Temos tempo e espaço para ele? Não será que rejeitamos nós também o próprio Deus?", perguntou o Santo Padre.

A resposta é paradoxal: "Quanto mais rápido nos movemos, quanto mais eficazes são as ferramentas que nos ajudam a economizar tempo, menos tempo temos à nossa disposição" para dedicar a Deus. E mesmo quando Ele "parece bater à porta do nosso pensamento", tendemos a afastá-lo.

Estamos "cheios de nós mesmos", disse o papa, a ponto de não deixar espaço para Nosso Senhor. "Queremos nós mesmos, queremos as coisas que podemos tocar, a felicidade experimentável, o sucesso dos nossos projetos pessoais e das nossas intenções".

Da mesma forma, não há espaço em nossas vidas "para o outro, para as crianças, para os pobres, para os estranhos". A nossa oração deve nos deixar "alertas para captar a sua presença", para que "em nossos corações surja um espaço para ele" e "possamos reconhecê-lo naqueles por trás de quem ele se apresenta para nós: nas crianças, nos que sofrem, nos abandonados, nos marginalizados e nos pobres deste mundo".

Bento XVI destacou ainda outro aspecto importante das leituras de natal: o hino de louvor cantado pelos anjos, que entoam "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados".

A alegria dos anjos no céu indica que Deus é "luz pura", é "o bem por excelência", e, por esta alegria, "todos queremos ser tocados". "Deus é bom. Ele é o poder supremo, acima de todos os poderes. Este fato deve nos levar a desfrutar desta noite, juntamente com os anjos e com os pastores".

Se não se der glória a Deus, se Ele for "esquecido e até mesmo negado," será negada também a paz. Permanecem hoje, no entanto, correntes de pensamento que consideram as religiões, especialmente as monoteístas, como portadoras de "intolerância" e de "violência".

É verdade que, ao longo da história, vimos "deturpações do sagrado" e "mau uso da religião", o que ocorre "quando um homem acredita que deve assumir ele mesmo a causa de Deus, tornando Deus sua propriedade privada".

A rejeição de Deus, porém, levou a resultados ainda piores, não só contra a paz, mas contra a própria dignidade do homem. "Somente se a luz de Deus brilhar no homem e sobre o homem, somente se cada homem foi querido, conhecido e amado por Deus, só então, por mais miserável que seja a sua situação, a sua dignidade será inviolável", disse o papa.

É graças à encarnação de Deus no Menino de Belém que, ao longo dos séculos, houve sempre "novas forças de reconciliação e de bondade. Na escuridão do pecado e da violência, esta fé trouxe um raio luminoso de paz e de bondade que continua a brilhar".

A oração do papa pediu também o presente da paz: "Que, em vez de armas para a guerra, haja auxílios para quem sofre. Iluminai as pessoas que acreditam que têm de exercer a violência em vosso nome, para que aprendam a entender o absurdo da violência e a reconhecerem a vossa face verdadeira".

Quando os anjos se retiraram de Belém, os pastores exortaram uns aos outros a irem até lá. "Vamos a Belém", dizem eles. Na versão latina, o verbo é trans-eamus: um "ultrapassar", explicou o papa, "com que saímos dos nossos hábitos de pensamento e de vida e ultrapassamos o mundo puramente material para chegar ao essencial, rumo àquele Deus, que, por sua vez, veio até aqui, rumo a nós".

Belém faz parte da nossa oração não somente como o lugar de nascimento de Nosso Senhor, mas também para que naquela terra "os israelenses e os palestinos possam viver na paz do único Deus e na liberdade". A mesma oração se volta ainda a países como o Líbano, a Síria e o Iraque, para que os cristãos naquelas nações "conservem o lar" e, com os muçulmanos, convivam "na paz de Deus".

Os pastores "se apressaram", disse o Santo Padre. Uma solicitude motivada pela "santa curiosidade e pela santa alegria", que hoje, talvez, "ocorre muito raramente", porque Deus não faz mais parte das "realidades urgentes".

Apesar de tudo, ele é "a realidade mais importante" e devemos orar "para que a santa curiosidade e a santa alegria dos pastores toquem também a nós", concluiu Bento XVI.


sexta-feira

Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana - 2ª Etapa- 5ª Semana

Via Iluminativa
GLÓRIA AO FILHO
Permitir que Jesus Cristo viva em nós

Já vivenciamos as quatro semanas da 1ª etapa: Via Purificativa.
Agora, passamos para a 2ª Etapa; Via Iluminativa, que vai da 5ª à 20ª semanas.
Os Exercícios são feitos com o Método Paulino Verdade Caminho e Vida, com a Leitura Orante e a Contemplação. Exercitaremos também o Discernimento.
Na coluna, do lado direito, você pode ver a técnica de cada um destes métodos
Tudo isso requer muitos exercícios e muita oração.

Uma pessoa nova!

Iniciamos com o caminho da Encarnação de Jesus.
O Espírito fará crescer Jesus em mim, em nós.
O objetivo é chegar ao “Todo Jesus em toda a pessoa”
Jesus - Verdade – santificação da mente.
Jesus - Caminho – santificação da vontade
Jesus - Vida – santificação do coração.
Pretendemos ser um “pessoa nova em Cristo”
Este período deve nos levar à “conformação” a Jesus Cristo: Verdade e Caminho e Vida;
de modo que possa emergir a “pessoa nova”.

5ª SEMANA: O caminho da Encarnação
Pedido: Peço o dom do “estado de graça”. Alberione diz: 
“Graça significa amizade, intimidade com Deus” (DF 46). Como viveu Maria.
Segunda-feira - Mt 1,18-26 - Anúncio do nascimento de Jesus, Deus conosco
Anotar:
Verdade –

Caminho –

Vida -
Terça-feira - Jo 1,1-18 - Contemplação da Encarnação
Anotar:

Quarta-feira - Lc 1,26-38 - Contemplação do Anúncio (C )
Anotar:

Quinta-feira - Repetir um dos textos anteriores
Anotar:

Sexta-feira - Lc 1,39-56 - Contemplação da Visitação (C )
Anotar:

Sábado - Lc 1,47-55 - O Cântico de Maria
Anotar:

sábado

Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana- 1ª Etapa - 4ª Semana

   O pecado e a conversão.
 Retorno ao Pai.
Determinação especial a cumprir bem a vontade de Deus.
Reordenar a vida.
Somos argila nas mãos de Deus.
São Paulo diz:
“Ele é quem nos fez.
Nós somos criados em Jesus Cristo para as boas obras”
(Ef 1,10)
O que é pecado?  A grande pergunta.
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a reta consciência. Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), é uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa dum apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrários à Deus.
O pecado é uma ofensa a Deus: «Pequei contra Vós, só contra Vós, e fiz o mal diante dos vossos olhos» (Sl 51, 6). O pecado é contrário ao amor que Deus nos tem e afasta d'Ele os nossos corações. É, como o primeiro pecado, uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de os homens se tornarem «como deuses», conhecendo e determinando o que é bem e o que é mal (Gn 3, 5). Assim, o pecado é «o amor de si próprio levado até ao desprezo de Deus». Por esta exaltação orgulhosa de si mesmo, o pecado é diametralmente oposto à obediência de Jesus, que realizou a salvação.
Deus quer que reconheçamos os nossos pecados. Mesmo os que nunca assassinaram ou cometeram adultério serão condenados por mentir, ou por cultuar falsos ídolos, como os ídolos da riqueza ou de poder, ao invés de adorar a Deus apenas.
(Cf. CIC 1849-1850).

Reflexão sobre os caminhos de Deus
O catecismo da Igreja Católica (CIC) nos orienta nos caminhos de Deus.
O decálogo, o sermão da montanha e a catequese  descrevem-nos os caminhos que conduzem ao Reino dos céus. Por eles avançamos, passo a passo, pelos atos de cada dia, amparados pela graça do Espírito Santo. Fecundados pela Palavra de Cristo, pouco a pouco, damos frutos na Igreja para a glória de Deus.
Deus criou o homem racional, conferindo-lhe a dignidade de pessoa dotada de iniciativa e do domínio dos seus próprios atos.

A pessoa é um ser livre
O homem é racional e, por isso, semelhante a Deus, criado livre e senhor dos seus atos.
A liberdade é o poder, radicado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim, por si mesmo, ações deliberadas. Pelo livre arbítrio, cada qual dispõe de si. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e de maturação na verdade e na bondade. E atinge a sua perfeição quando está ordenada para Deus.

Enquanto se não fixa definitivamente no seu bem último, que é Deus, a liberdade implica a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, e portanto, de crescer na perfeição ou de falhar e pecar. É ela que caracteriza os atos propriamente humanos. Torna-se fonte de louvor ou de censura, de mérito ou de demérito.
Quanto mais o homem fizer o bem, mais livre se torna. Não há verdadeira liberdade senão no serviço do bem e da justiça.

O que leva a pecar
A opção pela desobediência e pelo mal é um abuso da liberdade e conduz à escravidão do pecado.
Uma intenção boa (por exemplo: ajudar o próximo) não torna bom nem justo um comportamento em si mesmo desordenado (como a mentira e a maledicência). O fim não justifica os meios. Assim, não se pode justificar a condenação dum inocente como meio legítimo para salvar o povo. Pelo contrário, uma intenção má acrescentada (por exemplo, a vanglória) torna mau um ato que, em si, pode ser bom (como a esmola)

Presente no coração da pessoa, a consciência moral leva-a, no momento oportuno, a fazer o bem e a evitar o mal. E também julga as opções concretas, aprovando as boas e denunciando as más. Ela atesta a autoridade da verdade em relação ao Bem supremo, pelo qual a pessoa humana se sente atraída e cujos mandamentos acolhe. Quando presta atenção à consciência moral, o homem prudente pode ouvir Deus a lhe falar. (Cf. CIC 1724-1777).



Pedido: Peço a graça de uma contínua conversão ao amor de Deus.

Segunda-feira           Gn 3,1-24            O pecado de Adão e Eva 
Terça-feira               Jer 7,3-11             O pecado - ruptura com Deus 
Quarta-feira             Bar 1,15-22          O pecado: ser surdo a Deus
Quinta-feira             Ez 36,25-28           Dá-me um coração novo
Sexta-feira              Sl 51 (50)               Pequei, Senhor, misericórdia
Sábado                   Is 64, 5-8               Somos argila

Virtudes
Podemos nos examinar, à luz da Palavra de Deus e das virtudes.
A virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem.

As virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam o nosso procedimento segundo a razão e a fé. Podem ser agrupadas à roda das quatro
 Virtudes cardeais
 prudência, justiça, fortaleza e temperança.

A prudência dispõe a razão prática para discernir, em todas as circunstâncias, o verdadeiro bem e para escolher os justos meios de o realizar.

 A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

 A fortaleza assegura, no meio das dificuldades, a firmeza e a constância na prossecução do bem.

 A temperança modera a atracção dos prazeres sensíveis e proporciona equilíbrio no uso dos bens criados.

 As virtudes morais desenvolvem-se pela educação, por atos deliberados e pela perseverança no esforço. A graça divina purifica-as e eleva-as.

 As virtudes teologais dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm, Deus por origem, motivo e objecto – Deus conhecido pela fé, esperado e amado por si mesmo.
 
Virtudes teologais

São três as virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Informam e vivificam todas as virtudes morais.

Pela fé, cremos em Deus e em tudo quanto Ele nos revelou e a santa Igreja nos propõe para acreditarmos.

Pela esperança, desejamos e esperamos de Deus, com firme confiança, a vida eterna e as graças para a merecer.

Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade é o «vínculo da perfeição» (Cl 3, 14) e a forma de todas as virtudes.


 Os sete dons do Espírito
Os sete dons do Espírito Santo, concedidos aos cristãos, são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.  (Cf. CIC 1834-1845).


Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana- 1ª Etapa - 3ª Semana

 Deus Pai Providente
- Deus me guia com a sua Lei
- Vontade de Deus: “máximo ato de amor”.
O Antigo Testamento oferece representações de Deus: 
é criador, 
pai, 
pastor, 
defensor, 
misericórdia; 
desperta, acode, desce, senta-se; 
tem rosto, olhos, ouvidos, boca, mãos; 
sente amor, indignação.

Pedido: Peço a graça de viver sempre na presença  de Deus e lhe ser  fiel.


Método da Leitura Orante

Segunda-feira     Sl 19 (18) A lei do Senhor é perfeita 
Terça-feira         Ex  34, 1-10  Deus da Aliança   
Quarta-feira        Sb 9,1-18  Oração da  Sabedoria
Quinta-feira        Ex 3,1-15  Revelação do nome de Deus
Sexta-feira          Ne 9,5-23 Deus nos guia
Sábado                Dt 4,1-31 Deus é próximo a nós

Oração da Sabedoria
 «Deus dos pais e Senhor de misericórdia, 
tudo criaste com a tua palavra! 
Com a tua sabedoria formaste o homem 
para dominar as criaturas que fizeste,  
para governar o mundo com santidade e justiça, e 
exercer o julgamento com retidão de alma.  
Concede-me a sabedoria, que está entronizada ao teu lado, e
não me excluas do número de teus filhos.

Eu sou teu servo, filho de tua serva, homem fraco e de vida breve, 
incapaz de compreender a justiça e as leis. 
Mesmo que alguém fosse o mais perfeito dos homens, 
se lhe faltasse a sabedoria que provém de ti, ele de nada valeria. 
Tu me escolheste como rei do teu povo e juiz dos teus filhos e filhas. 
Tu me mandaste construir um templo sobre o teu santo monte, 
um altar na cidade onde fixaste a tua tenda, 
cópia da tenda santa que tinhas preparado desde o princípio. 
Contigo está a sabedoria, que conhece as tuas obras e 
que estava presente quando criaste o mundo. 
Ela sabe o que é agradável aos teus olhos e 
o que é conforme aos teus mandamentos.

Manda a sabedoria desde o céu santo e 
a envia desde o teu trono glorioso,
para que ela me acompanhe e participe dos meus trabalhos, 
e me ensine o que é agradável a ti. 
Porque ela tudo sabe e tudo compreende. 
Ela me guiará prudentemente em minhas ações e 
me protegerá com a glória dela. 
Assim, as minhas obras serão agradáveis a ti, 
eu poderei governar com justiça o teu povo, 
e serei digno do trono de meu pai.

Quem pode conhecer a vontade de Deus?
Quem pode imaginar o que o Senhor deseja?  
Os pensamentos dos mortais são tímidos e 
nossos raciocínios são falíveis, 
 porque um corpo corruptível torna pesada a alma, 
e a tenda de terra oprime a mente pensativa. 
Com muito custo, podemos conhecer o 
que está na terra e com dificuldade encontramos o 
que está ao alcance da mão. 
Mas quem poderá investigar o que está no céu? 

Quem poderá conhecer o teu projeto, 
se tu não lhe deres sabedoria, enviando do alto o teu Espírito Santo?  
Somente assim foram endireitados todos os caminhos de quem vive sobre a terra. 
Somente assim os homens aprenderam aquilo que te agrada. 
Eles foram salvos por meio da sabedoria».

domingo

Exercícios Espirituais na Vida Cotidiana- 1ª Etapa - 2ª Semana

Deus Criador

- Conhecimento admirado; Louvor perene, total
- Amor perfeito; Deus meu Criador
- Aliança com Deus.
A Aliança solidificou o vínculo entre o Povo e Deus.
A “densa nuvem” é sinal da vinda de Deus.
Deus se apresenta como o “Senhor” que nos chama, 
nos segura pela mão, nos guarda e destina para ser aliança do povo.
O Salmo 33 convida à ação de graças: “Rendei graças ao Senhor!”

                   Pedido: Peço o dom de acolher as escolhas de Deus e a sua aliança de amor.
 
Para meditar
Segunda-feira -  Gn 2,7;18-24 - Deus cria o homem e a mulher (Leitura Orante - LO)
Terça-feira -      Sl 139 (138) - Consciência da presença de Deus (LO)
Quarta-feira -    Is 42, 1-12 - Louvor ao Senhor (LO)
Quinta-feira -    Ex 19 - Aliança com o povo (LO)
Sexta-feira -      Dt 7, 6-9 - O Senhor escolheu o seu povo. Por quê? (LO)
Sábado -            Dn 3, 8-23. 52-90 - Louvor dos três jovens (LO)

Para orar

                                                Salmo 33
Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios.
Glorie-se a minha alma no Senhor; ouçam-me os humildes, e se alegrem.
Glorificai comigo ao Senhor, juntos exaltemos o seu nome.
Procurei o Senhor e ele me atendeu, livrou-me de todos os temores.
Olhai para ele a fim de vos alegrardes, e não se cobrir de vergonha o vosso rosto.
Vede, este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou.
O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem, e os salva.
Provai e vede como o Senhor é bom, feliz o homem que se refugia junto dele.
Reverenciai o Senhor, vós, seus fiéis, porque nada falta àqueles que o temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome, mas aos que buscam o Senhor nada lhes falta.
Vinde, meus filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Qual é o homem que ama a vida, e deseja longos dias para gozar de felicidade?
Guarda tua língua do mal, e teus lábios das palavras enganosas.