Exercícios Espirituais Cristo em vós

Cristo em vós são Exercícios Espirituais no dia-a-dia. É uma proposta para viver a espiritualidade paulina seguindo o método Verdade, Caminho e Vida, a partir da Palavra de Deus e de Exercícios de Leitura Orante da Palavra. São Exercícios propostos pelo bem-aventurado Tiago Alberione e fazem parte do carisma paulino.

sexta-feira

Retiro de Quaresma e Páscoa

Iniciemos nosso Retiro de Quaresma lendo e meditando a Mensagem do Papa  Bento XVI intitulada

Crer na caridade suscita caridade

«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!
A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).
Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).
A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf.Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda  contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialética». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.
A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012).
De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).
Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus nos é dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.
A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).
Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).
A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).
Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012
BENTO XVI

Exercício:
1. Ler toda a Mensagem
2. Fazer uma síntese
3. Confrontar a própria vida com a proposta do texto
4. Momento de oração a partir do texto

Retiro de Quaresma e Páscoa

Aguarde, Retiro de Quaresma e Páscoa

sábado

EEVC Terceira Etapa - Via Iluminativa 20ª Semana

Via Iluminativa
Pedido: Peço a graça de obter a misericórdia e o perdão de Deus

Segunda-feira - 1Jo 1,5-10 - "Deus nos criou sem nós, mas não quis salvar-nos sem nós" (Sto. Agostinho)
Terça-feira - Sl 51 - O reconhecimento dos póprios pecados e da bondade de Deus
Quarta-feira - Lc 15, 11-32 - Como é a misericórdia de Deus
Quinta-feira -Ex 34,1- 28 - A conversão a Deus recusa toda idolatria: Deus é "ciumento".
Sexta-feira - At 9,1-20 - Conversão é mudança de vida, pela ação do Espírito.
Sábado - Mt 7, 1-21 - "Vivam em contínua conversão"

Ao final, seria muito bom, se possível, apresentar-se a um sacerdote para fazer uma confissão e receber o sacramento da Reconciliação.

terça-feira

Retiro de Advento e Natal 2012-2013

1. Introdução ao Mistério de Cristo no Tempo do Advento e Natal -  2012- 2013

Verdade Caminho e Vida
 “Ao celebrar cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias: comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda". (Catecismo da Igreja Católica, 524).
Neste advento 2012  as leituras são do Ano “C”. Elas destacam os grandes personagens do Advento: o profeta Isaías, João Batista e Maria. Maria é a fiel colaboradora de Deus e do seu projeto de salvação.
Para quem deseja viver uma experiência pessoal de encontro com Deus com o Retiro de Advento-Natal, são necessárias algumas condições:

1) retirar-se um pouco das atividades habituais, reservando diariamente um tempo para sua oração pessoal;
2) dar alguns minutos para uma  avaliação sobre o dia que passou;
3) partilhar periodicamente sua oração no seu grupo.

Faça o seu programa de Oração pessoal
Horário, local, dias de partilha em grupo.

2. Roteiro para a Oração diária
a) Disponha-se à oração na hora e lugar mais apropriados.
b) Acolha a presença de Deus. Ele quer você junto de si.
c) Peça a luz do Espírito Santo. Peça-lhe que o/a dirija e inspire.
d) No início da oração pessoal, reze esta oração preparatória - a Jesus Mestre

Jesus, Divino Mestre,
eu te adoro, Verbo feito carne,
enviado pelo Pai, para ensinar às pessoas
a verdade que dá a vida.
És a verdade incriada, o único Mestre.
“Somente vós tendes palavras de vida eterna”.
Eu te louvo e agradeço, porque
me concedeste a luz da inteligência e da fé e me chamaste à luz da glória.
Mostra-me, ó Senhor e Mestre, os tesouros da tua sabedoria.
Faze que eu conheça o Pai e
seja teu (tua) discípulo(a) autêntico(a).
(Bem-aventurado Tiago Alberione)

3. Método de oração
 LEITURA ORANTE (LO)

Inicie com uma oração invocando o Espírito Santo:
Vem Espírito Santo, vem.Vem iluminar!
Ave Maria, cheia de graça...

1) Leitura (Verdade)
Leia o texto inteiro, na Bíblia. Releia, devagar, versículo por versículo. Pergunte-se: O que diz o texto?

2) Meditação (Caminho)
Detenha onde Deus lhe fala interiormente, sem pressa, saboreie. Pergunte-se: O que o texto diz para mim?

3) Oração (Vida)
O que o texto  leva você a dizer a Deus?
Faça orações espontâneas de louvor, pedido, ação de graça, silêncio...
- O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E ela concebeu do Espírito Santo.
- Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa Palavra.
- E o Verbo Divino se fez homem.
R. E habitou entre nós.
Ave-Maria... Glória ao Pai...

4) Contemplação (Vida)
O que aconteceu nesta oração o/a faz viver de forma diferente? Como?

Terminando a oração,  faça a revisão e anotação:
1. Verdade: o texto que mais lhe falou
2. Caminho: em que o texto o/a questiona
3. Vida: o que você proponho para viver

4. Textos para cada dia

1ª SEMANA:  DEUS PEDE NOSSO “SIM”
Pedido: Peça a graça de perceber e acolher a salvação que está chegando, em atitudes de conversão e solidariedade no dia-a-dia.

Símbolo: coloque no seu espaço de oração um vaso com uma planta verde ou árvore de Natal.

02/12 - 1º Domingo: Jr 33,14-16; Sl 24 (25); Ts 3,12-4,2; Lc 21,25-28.34-36
03/12 - segunda-feira -Is 2,1-5 - Deixemo-nos guiar pelo Senhor da paz.
04/12 - terça-feira - Is 11,1-10 - Do tronco de Jessé sairá um ramo.
05/12 - quarta-feira – Is 25,6-10a - O banquete do Senhor
06/12 - quinta-feira - Is 26, 1-6 - O Senhor é uma rocha para sempre.
07/12 - sexta-feira - Is 29,17-24 - Os surdos ouvirão a Palavra.
08/12 - sábado -Imaculada Conceição - Gn 3,9-15.20; Sl 97 (98), 1-4; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38

Para cantar a cada dia:
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem Saciar nossa Sede de Paz!

1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!

2. Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!

3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!

4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!

5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!

6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor

(Ver melodia na coluna à direita deste blog).

2ª SEMANA:  DEUS VEM PARA QUE RETORNEMOS A ELE
Pedido: Peça a graça de ouvir o clamor de João Batista e preparar os caminhos, pela conversão.

Símbolo: coloque no centro de seu espaço um lenço ou pequena toalha branca.

09/12 - 2º Domingo do Advento: Br 5,1-9; Sl 125(126); Fl 1,4-6.8-11; Lc 3,1-6 – O Precursor
10/12 - segunda-feira - Is 35,1-10 - Eis que vem o nosso Deus.
11/12 – terça-feira - Is 40,1-11 - Aplainar a a estrada para Deus.
12/12 - quarta-feira  - Nossa Senhora de Guadalupe - Gl 4,4-7; Lc 1,39-47 - "Bendita és tu..."
 13/12 - quinta-feira – Is 41,13-20 - "Eu te sustento pela mão. Não tenhas medo."
14/12 – sexta-feira – Is 48,17-19 - "Eu o guio pelo caminho que deve seguir"
15/12 – sábado - Eclo 48,1-4.9-11 - “A sua palavra queimava”.

3ª SEMANA:  DEUS VEM PARA A ALEGRIA DOS POBRES - Domingo da alegria!
Pedido: Peça a graça de ser testemunha da luz, mesmo em meio aos desafios.
Símbolo: coloque no seu espaço, a estrela ou uma lâmpada na árvore, símbolo da alegria.
16/12 - 3º Domingo: Sf 3,14-18ª; Is 12,2-3; Fl 4,4-7;Lc 3,10-18 (João Batista) 
17/12 – segunda-feira  - Gn 49,2.8-10 - O cetro não se afastará de Judá
18/12 – terça-feira – Jr 23,5-8 - Israel viverá em paz.
19/12 – quarta-feira – Jz 13,2-7.24-25a - O menino será consagrado a Deus.
20/12 - quinta-feira - Is 7,10-14 - A jovem dará à luz.
21/12 - sexta-feira – Sf 3,14-18a - O seu Deus está no meio de você.
22/12 - sábado – 1Sm 1,24-28 - Javé atendeu o meu pedido.

4ª SEMANA: DEUS SE ENCARNA EM NOSSA HISTÓRIA

Pedido: Peça a graça de, como Maria, ser disponível ao  Senhor.

Símbolo: coloque no seu espaço de oração a imagem de Maria, referência de “sim” a Deus.
23/12 – Dom: Mq 5,1-4ª; Sl 79 (80) ; Hb 10,5-10; Lc 1,39-45
- Visitação
24/12 - segunda-feira -2Sm 7,1-5.8b-12.14ª.16


NATAL DO SENHOR
A PALAVRA SE ENCARNOU

Pedido: Peça  a graça do íntimo conhecimento do Verbo que por nós se fez carne no seio de Maria.

Símbolo: coloque sobre a toalha branca uma pequena imagem do Menino Jesus.
25/12 – terça-feira- Is 9,1-6; Tt 2, 11-14; Lc 2, 1-14. Deus no meio de nós.
26/12 - quarta-feira - At 6,8-10;7,54-59 - Estevão, mártir.
27/12 - quinta-feira - 1Jo 1, 1-4 - S. João, apóstolo e evangelista.
28/12 - sexta-feira – S. Inocentes - Mt 2,13-18
29/12 - sábado - 1Jo 2, 3-11 - Quem ama seu irmão, permanece na luz.



30/12 – Domingo  - SAGRADA FAMÍLIA
Lc 2,41-52 - Maria e José levaram Jesus a Jerusalém.
31/12 – segunda-feira – 1Jo 2,18-21 - Aos jovens.

ANO NOVO – SOLENIDADE DE MARIA, MÃE DE DEUS
1º de janeiro 2013 / terça-feira -  Nm 6,22-27; Sl 66 (67); Gl 4,4-7; Lc 2, 16-21

Pedido: Peça a graça de viver a comunhão fraterna e, nesta comunhão, iniciar e viver todo o Ano Novo.

Símbolo: Faixa branca com os dizeres: "Glória a Deus e paz na terra"

02/01 - quarta-feira - 1Jo 2, 22-28 - Permaneçam com Jesus.
03/01 - quinta-feira - Santíssimo Nome de Jesus -1Jo 2,29-3,6  - Somos filhos de Deus.
04/01 - sexta-feira - 1Jo 3,7-10 - Aquele que nasceu de Deus leva dentro de si a semente de Deus
05/01 - sábado - 1Jo 3,11-21 - "Conhecemos o que é o amor"

EPIFANIA DO SENHOR
06/01 - Domingo - Is 60, 1-6; Sl 71;Ef 3, 2-6; Mt 2, 1-12

Pedido: Peça a graça de deixar-se conduzir pela estrela, e de levar esta luz a todos.
07/01 – segunda-feira - 1 Jo 3,22-4,6: Crer no nome do Filho, Jesus Cristo.
08/01 – terça-feira -1 Jo, 4, 7-10: Todo o que ama é nascido de Deus.
09/01 – quarta-feira - 1 Jo 4,11-18: Deus é amor.
10/01 – quinta-feira - 1 Jo 4, 19-5,4: Deus nos amou primeiro.
11/01 – sexta-feira - 1 Jo 5, 5-13: Quem possui o Filho, possui a vida.
12/01 – sábado - 1 Jo 5, 14-21: O Senhor nos ouve em tudo.

Faça uma avaliação do Retiro e partilhe com o grupo.

13/01 - Domingo - BATISMO DE JESUS
 Lc 3, 15-16.21-22  - Contemple o Filho amado do Pai.

sábado

EEVC - 2a Etapa - 15a. Semana


Vida Pública de Jesus

Os sinais que anunciam a chegada do Reino de Deus. 
 “Vontade de Deus é o grande sol ao qual a pessoa, como o girassol, deve estar sempre voltada”. (DF 20)
( Momento de silêncio para acolher a todos ).
Veja na coluna ao lado o Roteiro para a Oração.

Pedido: Peço a graça de crescer na fé nos sinais de Deus e de seu Reino no mundo, apesar do mal.

Segunda-feira           Mt 8,5-13          Cura do leproso ( LO)
Terça-feira               Mt 17,1-13        A transfiguração ( LO)
Quarta-feira             Sem texto           repetição dos anteriores  
Quinta-feira             Jo 11,1-44          Ressurreição de Lázaro ( LO)
Sexta-feira               Mc 11,1-11        Entrada  em Jerusalém ( LO)
Sábado                     Lc 8,40-56         Menina, levanta-te ( LO)

Para rezar ou cantar:
Se Deus é por nós, se Deus é por nós
quem será, quem será contra nós?
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Fx 4, Paulinas/Comep

EEVC - 2a. Etapa - 12a Semana

 A vida pública de Jesus - Relações com as pessoas

 “A nossa vontade nos é dada para eleger a vontade divina: sempre, em tudo, com plena adesão e humildade.” (DF 44). A reta intenção: é a que vai diretamente a Deus sem passar por vias tortuosas: para a sua glória, para cumprir a sua vontade!” (DF 45).

Veja na coluna ao lado o Roteiro para a Oração.------------------------------------------->

Pedido: Peço a graça de crescer no relacionamento com os irmãos e com Deus e fazer sempre a sua vontade.
Segunda-feira      Jo 2,1-12              As bodas de Caná  ( LO)
Terça-feira           Lc 19,1-10           Jesus e Zaqueu (LO )
Quarta-feira         Jo 4,1-42             Jesus e a mulher da Samaria (LO )
Quinta-feira         Mc 10, 13-16       Jesus e as crianças ( LO)
Sexta-feira           Mc 10,17-30        Jesus e o homem rico(LO)
Sábado                 Sem texto              Repetição

Para rezar ou cantar cada dia:
Se Deus é por nós, se Deus é por nós
Quem será, quem será contra nós?
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Fx 4, Paulinas/Comep

EEVC - 2a. Etapa - 10a. Semana

Busca da felicidade ou Indiferença
As coisas são importantes e devem ser valorizadas enquanto ajudam a “viver e comunicar Jesus”. Para Alberione, a indiferença supõe: ser superior, abster-se  e assumir.

1. Ser superior significa ser indiferente a honras, saúde, capacidade, vida, ofício, etc. Como São Paulo: « Aprendi a viver na necessidade e aprendi a viver na abundância; estou acostumado a toda e qualquer situação: viver saciado e passar fome, ter abundância e passar necessidade.» (Fl 4,12) .
2. Abster-se – abster-se do que impede, isto é, renúncia ao que é perigoso. Estar atento/a à mente, à vontade, à memória e aos sentidos externos.
3. Assumir -  assumir o que nos ajuda a viver na graça Deus:
a) virtudes e dons do Espírito Santo;
b) os meios de santificação: sacramentos, Missa, exame de consciência, visita, meditação, oração.
c) fidelidade ao dever de estado, à vida comum.     
A pedagogia de Jesus leva ao desprendimento das coisas.  Depois ao desprendimento das honras. Por último, a uma grande abertura aos outros com grande desejo de estar a serviço.

Exercícios para a semana


Pedido: Peço a graça do desprendimento, acolher tudo com os olhos de Deus, sem  me apossar de nada.

Segunda-feira      Fl 3, 7-12          Amor-próprio (perda) e amor de Deus (ganho)   (LO)
Terça-feira          2Cor 12, 7-10   Deus age na nossa  fraqueza  (LO)
Quarta-feira        Mc 8,34-36      “Se alguém vier atrás de  mim...” (LO)
Quinta-feira         1Cor 10,23-24;31-33   Tudo para a glória de Deus (LO)         
Sexta-feira           Rm 15,1-13  Cultivar os mesmos sentimentos de Jesus (LO)
Sábado                 Mc 10,17-22    Que renúncia devo fazer?

Rezar ou cantar a cada dia:
Até que Cristo se forme em vós,
em mim, em ti, em nós.
Gl 4,19
CD Palavras Sagradas de Paulo Apóstolo, Fx 3, Paulinas/COMEP